Para celebrar o aniversário, a orquestra divulgará diversos vídeos em suas redes sociais
Nesta segunda-feira (17/08), a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) completa 80 anos de existência. Para comemorar o aniversário, serão divulgados concertos virtuais inéditos. As apresentações poderão ser assistidas no Facebook, Instagram e YouTube.
A orquestra havia programado uma temporada especial para celebrar as oito décadas, destacando a música brasileira. Devido à pandemia da covid-19, as apresentações foram adaptadas para o formato on-line, com os músicos fazendo as gravações diretamente de suas casas.
Até o dia 22 de agosto, serão divulgados vídeos diariamente, sempre às 19h. A estreia, hoje, será com a obra “Música para fogos de artifício reais”, de Haendel. Nos dias seguintes, as apresentações farão homenagens às famílias de instrumentos da orquestra. Para a percussão, foram escolhidas obras de Bach e Ernest Nazareth e para as cordas, músicas de Alberto Nepomuceno.
Já os instrumentos de madeira serão homenageados por obras de Mozart e os metais, com obras de Giovanni Gabrieli. O encerramento dessa série será com o trecho do quarto movimento da 9ª Sinfonia de Beethoven, a “Ode à Alegria”.
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A partir do dia 25 de setembro, a OSB realizará Série Beethoven, para celebrar os 250 anos do compositor alemão. Serão cinco apresentações mostrando um panorama das principais obras. A música nacional ganhará destaque a partir do dia 1º de outubro, com dez concertos pela Série Clássica Brasileira, que terá desde compositores clássicos, como Carlos Gomes e Villa-Lobos, até contemporâneos, como João Guilherme Ripper e Rodrigo Cicchelli. Os vídeos das duas séries serão divulgados até o final do ano, também nas redes sociais.
História de pioneirismo
A primeira orquestra brasileira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia são alguns dos marcos da Orquestra Sinfônica Brasileira, fundada em 1940 pelo maestro José Siqueira, ano em que acontece a primeira apresentação no dia 17 de agosto, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro húngaro Eugen Szenkar.
Em 80 anos de trabalho interrupto, já foram mais de 5 mil concertos realizados com revelações de grandes nomes, como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, além de colaborações de grandes artistas do século XX. Entre eles, Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Kurt Sanderling, Arthur Rubinstein, Martha Argerich, Kurt Masur, Claudio Arrau, Mstislav Rostropovich, Jean-Pierre Rampal e José Carreras.
A orquestra já desenvolveu – e ainda realiza – diversos projetos de popularização da música clássica e educação, como o projeto Aquarius, Concertos para a Juventude, Orquestra em Sala, Conexões Musicais, entre outros.
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