Longa-metragem Palmer fala sobre não se encaixar, ser olhado com desdém e estar à margem da sociedade
Flávio Jayme
Alguns filmes têm a capacidade de mexer muito com a gente. Tocar em determinados assuntos que nos deixam no chão. E quando falei de papéis de gênero em um post lá no Instagram esta semana, me lembrei de Palmer, que é um desses filmes.
Estrelado por Justin Timberlake em uma interpretação absurdamente verdadeira, Palmer conta a história de um rapaz que é condenado por um crime acidental e passa diversos anos na cadeia. Quando volta para sua cidade, ele vai enfrentar o preconceito de gente que cresceu ao seu lado e vai ser visto como um excluído social por quase todos.
Quando chega na casa da avó, ele encontra uma mulher morando em um trailer no quintal com o filho. E, assim como Palmer, a criança também é um excluído social.
Palmer fala de não se encaixar, de ser olhado com desdém, de estar à margem da sociedade. De, mesmo quando criança, não ser visto como alguém digno de valor e de como dois párias podem se unir para se fortalecer.
O longa está disponível na Apple TV, mas prepare o lencinho. E se prepare para questionar muitos dos seus conceitos.
https://www.instagram.com/tv/CPWcnJcJ8eX/
A coluna Cinematerapia é uma iniciativa do terapeuta e jornalista Flávio Jayme (do site Pausa Dramática e do perfil @terapeuta.flaviojayme)
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