O artista plástico tinha 69 anos e morreu em decorrência de falência múltiplas de órgãos
Seu sepultamento foi realizado na cidade de Guarapuava, onde viveu quando jovem e tem parte da sua família. Ele era natural de Itupuranga, Santa Catarina. O artista plástico, que também era poeta e escritor, teve o trabalho apresentado em diversas cidades do Brasil do exterior.
Em seu facebook, ficou a seguinte mensagem: “Hoje, eu, Celso Izidoro, me despeço de vocês. Estou indo para o paraíso que tentei criar aqui, mas não consegui. Com a minha arte, busquei a divindade, e tentei, através dela, encontrar Deus e levar Deus até vocês. Um abraço apertado para todos vocês. Que eu esteja sempre presente na arte que deixei – Celso Izidoro (21/07/51 – 26/01/2022).”
Celso Izidoro era autodidata, passou todo o início de sua fase criativa em Guarapuava, na virada da década de 1970 para 1980, quando um grupo de artistas de diferentes tendências se reunia para falar e promover a arte por livre iniciativa.
Ao lado dos jornalistas Paulo Esteche e Cristina Esteche, foi um dos precursores de salões de arte e de movimentos independentes, como o “Cheiro de Terra”, que contava com outros nomes da arte local de então
Na “residência dos Izidoro”, onde morava com sua numerosa família, Celso Izidoro reservou uma grande sala, que foi ele transformou em atelier. Ali, por horas tinha como única companhia os pincéis, tintas, telas e o seu processo criativo infindável.
Em Curitiba, Celso Izidoro passou a morar numa chácara, ampliando sua produção e participando de exposições no Brasil e no exterior. Ao longo dos últimos anos, antes e depois que recebeu o implante de um rim, ele enfrentou diversas crises de saúde, mas nunca parou de pintar.
Mesmo sendo um artista reconhecido em vários países, sua preferência era pela introspecção no seu mundo de criação, adepto do isolamento onde o verde das matas e o cantar dos pássaros lhe servissem de sinfonia para o seu desejo de desenhar um novo mundo.
Nosso sentimento de pesar à família e aos amigos.