Vaquinha on-line ajuda artista plástico com atelier destruído por incêndio

Amigos tentam arrecadar recursos para reconstruir o atelier de Alfi Vivern, localizado em Campo Magro

A Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (APAP/PR) continua a mobilização para ajudar o artista Alfi Vivern, que teve seu atelier em Campo Magro, região metropolitana de Curitiba, destruído por um incêndio no dia 4 de fevereiro.
Para ajudar o artista, um grupo de amigos lançou a vaquinha virtual “Solidariedade da APAP/PR para o Atelier do Artista Alfi Vivern”. Quem desejar contribuir, basta acessar ESTE LINK. Esta é a segunda vaquinha on-line criada – a primeira superou as expectativas, porém os recursos arrecadados ainda não são suficientes para cobrir todos os danos do incêndio.
Alfi Vivern possui um trabalho singular, realizado com materiais pesados e em grandes dimensões. Seu atelier é bastante extenso e abrigava materiais nobres como cobre, mármore, entre outros. Grande parte dessa matéria-prima e mais o seu acervo foram consumidos pelo fogo.

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Argentino, radicado no Brasil, Alfi Vivern construiu uma sólida carreira nas artes visuais a partir da terra que escolheu para viver, Curitiba. Participou do Instituto Di Tella em Buenos Aires conhecido como “Viveiro de Talentos” e graduou-se como designer pela escola Pan-americana de Arte em Buenos Aires, na Argentina.
Suas obras encontram-se expostas em galerias, museus, coleções públicas e privadas em diversos países do mundo e seu trabalho já foi premiado diversas vezes, como com 1º Prêmio no EMAAR lnternational Art Symposium (Dubai/Emirados Árabes), Prêmio na 1ª Bienal de Escultura (León/México), 1º Prêmio III Concurso Internacional de La Talla en Piedras (Barichara/Colômbia), 1º Prêmio no Concurso de Esculturas: comemoração 20 anos do IPPUC (Curitiba/Brasil).  É membro da APAP/PR.
O incêndio acidental provocou grande comoção na classe artística e foi registrado em um melancólico ensaio, com a foto que abre esta reportagem de Faisal Iskandar, e as imagens abaixo, registradas por Aurélio Peluso.

 
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