Espaço cultural que foi inaugurado ano passado continua fechado para visitação
O relevo inédito “Pietá” está entre as três obras do escultor João Turin incorporadas, nesta quinta-feira (08/04), ao Memorial Paranista, inaugurado em dezembro de 2020 no Parque São Lourenço. “Trata-se de uma obra localizada na Europa depois de muita pesquisa, já que as informações deixadas em carta escrita pelo artista eram imprecisas”, comentou o prefeito Rafael Greca.
“Pietá” foi localizada na igreja de São Martinho, que fica em Condé-Sur-Noireau, na Normandia, França. Em Curitiba, quando o espaço for reaberto à visitação, poderá ser vista na capela do Memorial ao lado da réplica da escultura Frade lendo, dada pelo governo brasileiro ao Papa Francisco por ocasião de sua visita ao Brasil, em 2013.
As outras duas esculturas são a “Onça”, que tem 1,57 metro de largura, 77 centímetros de altura, 60 centímetros de profundidade e pesa 90 quilos, e “Luar”, que mede 1,47 metro de largura, 1,20 metro de altura, 60 centímetros de profundidade e pesa 114 quilos. Mas, a “Pietá” é a maior das três, medindo 1,65 metro de largura, 2,85 metro de altura e 25 centímetros de profundidade.
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Os trabalhos fazem parte de um total de 97 que, gradativamente, estão instalados nos jardins e nas salas expositivas do Memorial Paranista. As obras foram dadas à prefeitura, em regime de comodato, pela família Lago – detentora dos direitos sobre a obra de Turin.
Quem foi João Turin?
João Zanin Turin nasceu em Curitiba em 21 de setembro de 1878 e aqui morreu em 9 de julho de 1949. Tinha 70 anos e estava em plena atividade.
Aluno de Antônio Mariano de Lima, foi bolsista do governo do Paraná em Bruxelas, na Bélgica, onde se especializou na escultura. Ao lado dos também artistas plásticos Zaco Paraná e Lange de Morretes, foi um dos responsáveis pela criação do Movimento Paranista, que buscou criar uma identidade regional.
O artista também é considerado um dos mais expressivos do estado, já que ajudou a levar a arte paranaense para todo o mundo.
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