Heitor Villa-Lobos na TV Cultura

TV Cultura apresenta concerto em homenagem a Heitor Villa-Lobos, gravado em 2019 na Sala São Paulo

Villa-Lobos
Villa-Lobos, aos 30 anos, já tinha mais de 100 obras compostas (Reprodução/Internet)

Neste sábado, às 23h, os fãs da música clássica tem compromisso marcado com a TV Cultura. A emissora apresenta o concerto do violoncelista Antonio Meneses e do pianista Cristian Budu, que interpretam clássicos de Johann Sebastian Bach e de Heitor Villa-Lobos.
O espetáculo foi apresentado em 2019, na Sala São Paulo, em homenagem aos 60 anos de falecimento de Villa-Lobos, que era um grande fã de Bach. Das composições do compositor alemão serão apresentadas as Sonata para violoncelo e piano nº 1, nº 2 e nº 3. Já de Heitor Villa-Lobos, a Sonata para violoncelo e piano nº 2, Ária (Cantilena) das Bachianas Brasileiras nº 5 e o Trenzinho Caipira, das Bachianas Brasileiras nº 2.

O maestro Villa-Lobos

Heitor Villa-Lobos nasceu no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, no dia 5 de março de 1887. Aprendeu com o pai a tocar violão e violoncelo. Autodidata, com seis anos compôs a primeira peça para violão, baseada em cantigas de roda. Aos oito anos começou seu interesse por Bach.
Com 12 anos ficou órfão de pai. A família enfrentou dificuldades financeiras e aos 16 anos  foi morar com uma tia que lhe ensinou a tocar piano.
Em 1907 escreveu “Os Cantos Sertanejos”, para pequena orquestra. Nessa época, buscou uma formação acadêmica, mas não se adaptou à disciplina dos estudos. Passou a ganhar a vida tocando violoncelo, piano, violão e saxofone nos teatros e cinemas cariocas.
Em 1913 inicia novo ritmo de composições:  “Suíte Floral Para Piano” (1914), “Danças Africanas” (1914), “Uirapuru” (1917) e “Canto do Cisne Negro Para Piano e Violoncelo” (1917), “Amazonas” (1917), entre outras.

Veja também: MON participa da 18ª Semana de Museus

Semana de Arte Moderna

Em 1922, Heitor Villa-Lobos fez sua estreia oficial na Semana de Arte Moderna, em São Paulo. Sua música moderna foi vaiada, mas o evento foi o início de sua projeção internacional como um criador original pela fusão dos ritmos folclóricos e populares com a música erudita. A crítica demorou a entender.
O auge da criatividade de Heitor Villa-Lobos se deu na década de 30, quando deu início à série das nove “Bachianas Brasileiras”, suítes para diversas combinações de instrumentos que expressam a afinidade entre Bach e procedimentos melódicos e harmônicos da música popular instrumental brasileira.
Em 1931, ao excursionar por 54 cidades do interior paulista, inspirou-se para compor “O Trenzinho do Caipira”, parte integrante da peça “Bachianas Brasileiras n.º 2”. A obra se caracteriza por imitar o movimento de uma locomotiva com os instrumentos da orquestra.
Heitor Villa-Lobos fundou e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Música. Era membro a Academia de Belas Artes de Nova Iorque. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Nova Iorque.
Quando faleceu, no Rio de Janeiro em 1959, Villa-Lobos deixou mais de 700 composições.
Serviço: Concerto do violoncelista Antonio Meneses e do pianista Cristian Budu em homenagem a Villa-Lobos
Onde: Programa Clássicos, da TV Cultura
Quando: sábado, 16/05 às 23h
 
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