Exposição na Galeria Teix traz joias e obras de arte feitas com sucata

Designer e artista plástica Salma Nasser apresenta sua primeira mostra individual na Galeria Teix

Fios retorcidos, peças metálicas e plásticas, restos de lanternas de automóveis, bijuterias perdida são as matérias-primas das obras expostas. Foto: Divulgação

 

Fios retorcidos, peças metálicas e plásticas, restos de lanternas de automóveis, bijuterias perdidas, tudo isso vira joia pelas mãos da artista plástica e designer curitibana, Salma Nasser. Mais do que isso, esses objetos tão banais e corriqueiros encontrados pelas ruas são transformados em obras de arte. Parte deste trabalho está exposto na Galeria Teix, até o dia 7 de julho, na mostra “Coletora de Joias”. A entrada é gratuita.

Esta será a primeira exposição individual de Salma, que trabalha com confecção de joias desde o início dos anos 2000. Esta coleção, ao contrário de boa parte do trabalho que desenvolveu em sua carreira, não contém peças comerciais – ou seja, para uso cotidiano. “É um conteúdo voltado para a joalheria contemporânea – ou seja, de cunho mais artístico e contemplativo”, conta.

Designer gráfica pela PUCPR e bacaharel em Artes Plásticas pela FAPPR, Salma se encantou pelo universo das joias ao fazer um curso de ourivesaria, em 1999. Desde então, se dedica à produção de joias autorais. Atualmente, suas peças usáveis estão à venda na Loja do Museu Oscar Niemeyer (MON), e também em seu próprio atelier.

Paralelamente, começou a produzir um trabalho artístico com material coletado nas ruas. Em 2007, apresentou na galeria Zona D, em São Paulo, numa coletiva do Grupo Nova Joia, uma linguagem mais conceitual da joalheria com um trabalho chamado “Coletora de Joias”. Essa mostra individual de agora, na Teix, é uma continuação aprimorada da primeira versão.

“A joia como adorno responde a uma necessidade humana de se diferenciar e de se afirmar no meio em que vive. E, para tantas tribos e estilos, existem vários nichos da área joalheira que respondem a essa necessidade, como a joalheria tradicional, que responde pelo status, as bijuterias, mais acessíveis, que respondem à moda de maneira mais rápida, e a joalheria de arte, que pode ser usável ou apenas de contemplação ou decoração. Entre essas diferentes modalidades a expressão humana é o fio condutor”, finaliza a artista.

SERVIÇO: Mostra “Coletora de Joias”
Data: até 7 de julho
Horário: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h e aos sábados, das 10h às 16h
Local: Galeria Teix – Alameda Augusto Stellfeld, 1581 – Batel
Entrada gratuita

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