Estudantes paranaenses criam rap sobre direitos das crianças e dos adolescentes

Em 2020, Estatuto da Criança e do Adolescente completa 30 anos
e alunos lançam vídeos sobre o tema

estatuto da criança e do adolescente
Estudante Kayo Francisco Batista Caetano, de 14 anos, foi quem escreveu a letra do rap. Foto: Reprodução/YouTube

Para celebrar os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estudantes Marista Escola Social Ecológica, que atende gratuitamente jovens em Almirante Tamandaré, no Paraná, criaram o “Rap do ECA”, pelos projetos “Compartilhaaí” e Educomunicação TVq – Te vejo na quinta, em que eles aprendem, debatem e entrevistam a comunidade, pais, e professores e fazem vídeos sobre diversos temas.  O videoclipe está disponível no Facebook e YouTube.
Para o vídeo sobre a defesa dos direitos, foram utilizadas imagens gravadas na escola antes do período de distanciamento social e a letra foi escrita pela aluno Kayo Francisco Batista Caetano, de 14 anos. “Eu sempre compartilhei minhas letras com os professores, na escola eles sempre incentivam nosso projeto de vida, e quando surgiu a ideia do vídeo do ECA, logo chegamos à conclusão que poderia ser um rap”, revela.
A letra retrata a importância do surgimento do ECA e de como conhecer seus direitos atualmente. “Havia uma ideia absurda em que criança não era frágil, era apenas um adulto em miniatura, o ECA aparece e isso muda, e ai eu percebo, apareceu pra ajudar e garantir os nossos direitos, 30 anos lutando pela educação”, observa Kayo.
Para o estudante, todos os adolescentes deveriam conhecer seus direitos e deveres. “É muito importante a gente conhecer a história para saber que o mundo já foi diferente, que muitas crianças e adolescentes sofreram, e que ainda hoje, ainda tem muitas que sofrem violações, quanto mais dermos voz a isso, melhor será o nosso futuro”, reforça.

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A ideia da música surgiu durante as aulas da disciplina de Direitos Humanos. “Abordamos o tema nas diversas atividades em sala de aula, e agora também nas remotas. Debatemos com os alunos quais iniciativas poderiam ser feitas no formato audiovisual e a música e as artes em geral são expressões que utilizamos no currículo, então eles escolheram fazer um rap sobre o tema”, explica a diretora da escola social, Gillys da Silva.
O audiovisual já é uma ferramenta conhecida pelos estudantes do Marista Escola Social Ecológica e ganhou ainda mais força para a expressão dos alunos nas atividades remotas durante a pandemia. Com apoio da Fundação Banco do Brasil, o “Compartilhaí” já disponibilizou vídeos de enfrentamento da violência infantil, direito ao brincar e trabalho infantil, todos disponíveis no YouTube. A iniciativa recebeu o prêmio Neide Castanha, e o vídeo “Preciso da sua ajuda” já teve mais de 200 mil visualizações na página no prêmio.
Assista ao videoclipe do “Rap do ECA”
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