De Chaleira: Quem manda na Libertadores Feminina é o Brasil, não tem jeito!

Realizado desde 2009, a Liberta Feminina tem as equipes brasileiras como protagonistas

Aline Campanhã
No último domingo, a Ferroviária ganhou a América! Bicampeã da Conmebol Libertadores Feminina, as Guerreiras Grenás, como são apelidadas, fizeram um excelente campeonato e trouxeram a oitava taça da competição para o Brasil.

Venha conhecer e entender mais sobre esse torneio

Realizado desde 2009, a Liberta Feminina tem as equipes brasileiras como protagonistas. Em 11 edições, o Brasil sagrou-se 8 vezes campeão com quatro equipes diferentes. O São José lidera o pódio com três gritos da conquista no currículo, em 2011, 2013 e 2014, o Santos, empatado com o Corinthians, está atrás com duas taças levantadas (as Sereias da Vila em 2009 e 2010 e o Timão em 2017 e 2019). A Ferroviária encerra as equipes campeãs com um título, em 2015. Com a final deste ano, o Brasil se torna eneacampeão do campeonato Sul-Americano.
A Conmebol Libertadores Feminina de 2020 – o campeonato do ano passado foi transferido para 2021 por conta da Covid-19 – durou pouco menos de um mês e contou com 16 equipes que foram divididas em quatro grupos por meio de um sorteio.
Na fase de grupos as equipes de cada zona se enfrentaram entre si, em jogos únicos, e as duas que se classificaram em primeiro e segundo lugar avançaram às quartas de final. Nessa etapa, a primeira equipe do grupo A enfrentou, também em jogo único, a segunda do grupo B e vice-versa, o mesmo aconteceu com os grupos C e D. As quatro equipes vitoriosas avançaram para a semifinal e os jogos, mais uma vez, foram decididos por meio da sorte. Duas equipes brasileiras disputaram essa fase, Corinthians e Ferroviária, que enfrentaram, respectivamente, o America de Cali e a Universidade do Chile.
Assim, chegamos à final, na qual as Guerreiras Grenás, que avançaram para a final depois de vencer uma acirrada disputa de pênaltis, enfrentaram o America de Cali. Com o placar de 2 a 1, as jogadoras da Ferrinha fizeram um jogo excelente e demonstram que o Brasil tem o dom do futebol nas veias e o gênero que o disputa é o que menos importa!
 

Interiorana de São Paulo, amo colocar um sorriso no rosto, soltar uma boa gargalhada e assistir um futebolzinho. Jornalista unespiana, sou torcedora fanática desse esporte. Grito, choro, coloco minha camiseta e, se deixar, vou até amanhã falando sobre a partida do final de semana. Será que você tem paciência para ouvir?

 
 
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