Em nossas vidas, a quantas coisas nos agarramos para evitar seguir em frente?
Flávio Jayme
Os filmes da franquia Toy Story são absolutamente incríveis (e pretendo voltar a eles aqui), mas hoje quero focar no mais recente: Toy Story 4, de 2019 e vencedor do Oscar de melhor animação, disponível no Disney+.
Com uma história que apresenta um novo universo aos personagens e aos espectadores, o filme nos traz uma grande lição: às vezes precisamos deixar algumas coisas pra trás.
Na história, Woody, Buzz e seus amigos agora pertencem a uma garotinha chamada Bonnie. Quando Bonnie vai para o primeiro dia de aula, ela volta para casa com um amigo novo que ela mesma fez: o Garfinho.
Ele tem a ingenuidade e a inocência típica das crianças e precisará aprender uma coisa e outra sobre como ser um brinquedo (porque, afinal de contas, ele era um talher descartável). E nessa jornada, ele também vai ensinar muito a Woody.
O cowboy vai entender que, às vezes, precisamos deixar pra trás aquilo que mais amamos para que possamos seguir em frente. E essa lição ecoa imediatamente em nós mesmos: a quantas coisas nos agarramos como a uma boia salva-vidas para evitar seguir em frente?
O que você precisa deixar para trás para seguir adiante?
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Flávio Jayme é terapeuta e jornalista especializado em Cultura, idealizador do site Pausa Dramática e do perfil @terapeuta.flaviojayme
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