Cinematerapia: Luca e a importância de nos aceitar como somos

Animação mostra que não devemos tentarmos mudar quem somos para se adaptar aos outros

Flávio Jayme
Todo mundo sabe que uma animação da Pixar nunca é “apenas” uma animação da Pixar. Lançado este mês no Disney+, Luca também não é uma simples animação.
A história gira em torno de um menino que é um monstro marinho. Curioso, Luca tem vontade de sair da água para ver como é o mundo lá fora e um dia, por acidente, acaba encontrando um outro menino-monstro, Alberto. Alberto já saiu, de fato mora mais na terra que na água.
Para quem quiser uma visão direta, Luca é sobre a amizade que vai surgir entre esses dois meninos e Giulia, uma garota que eles conhecem na pequena vila de Portorosso, na Itália. “Uma amizade e um verão inesquecíveis”, diz a sinopse. Mas, como eu disse, é uma animação da Pixar, então podemos ir muito além.
Luca, na verdade, é uma história sobre esconder quem você realmente é para se encaixar. E aqui, muitos de nós podemos nos ver refletidos. Quem nunca fingiu uma opinião, um comportamento ou uma atitude para ser aceito por um grupo?
Em determinado momento da vida percebemos o quanto isso faz mal para quem somos de verdade. Nem todos vão nos aceitar como somos, mas cabe a nós escolher as pessoas certas que vão. Essas que importam. Não temos que mudar quem somos para agradar os outros ou nos adaptar. E, pra mim, essa é a grande mensagem do filme.
Luca está disponível no Disney+.
https://www.instagram.com/tv/CQelnpIHu9T/
 


A coluna Cinematerapia é uma iniciativa do terapeuta e jornalista Flávio Jayme (do site Pausa Dramática e do perfil @terapeuta.flaviojayme)

 
 
Você sabia que o Curitiba de Graça é um veículo feito por jornalistas e é independente? Para continuarmos fazendo nosso trabalho de difusão da cultura precisamos do seu apoio. Veja como colaborar AQUI.