Carnaval Digital: Escolas de Samba de Curitiba “desfilarão” pelas redes sociais

Videoclipes das escolas de samba curitibanas serão transmitidos pelas redes sociais

Neste ano, o Carnaval sairá da avenida e irá para as redes sociais. Em vez de desfilar na Marechal Deodoro, as oito escolas de samba que tradicionalmente participam do evento poderão ser vistas em videoclipes a partir desta segunda-feira (08/02).
As gravações fazem parte programação do Carnaval Digital 2021 e serão transmitidas no Coreto Digital do Passeio Público, no Facebook e Instagram da Fundação Cultural de Curitiba, no Facebook do Conservatório de MPB e no Youtube.
Os vídeos foram gravados em pontos turísticos da cidade e contaram com os principais elementos de cada agremiação (bateria, mestre sala e porta-bandeira, passistas). Além das escolas, o bloco Rancho das Flores também “desfilará” pelas redes sociais. Formado somente por idosos, pertencentes ao grupo de risco para a covid-19, o vídeo deles foi feito por meio de edição imagens de performances de carnavais passados. Já as crianças do Coral Brasileirinho estão gravando um vídeo com marchinhas carnavalescas.

Alegria sem aglomeração

As produções dos videoclipes começaram na semana passada pelo Grupo Especial, com os integrantes vestindo fantasias e se apresentando como se estivessem defendendo as cores de suas escolas na avenida. Trajes e sambas-enredo foram trazidos de carnavais recentes.

Escolas de samba Mocidade Azul fez suas gravações no Memorial Paranista do Parque São Lourenço. Foto: Luiz Costa/SMCS

Internautas e Acadêmicos da Realeza fizeram tomadas em diferentes pontos do Parque Tanguá. Nos dias seguintes gravaram Imperatriz da Liberdade (no Passeio Público) e Mocidade Azul (no novo Memorial Paranista do São Lourenço). Campeã de 2020, a Enamorados do Samba fez o Jardim Botânico de passarela.

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As escolas do Grupo de Acesso gravaram nas Ruínas de São Francisco (Embaixadores da Alegria), Praça Afonso Botelho (Unidos de Pinhais) e Universidade Livre do Meio Ambiente (Leões da Mocidade).
“Tomamos todos os cuidados que a emergência sanitária exige. Para não aglomerar componentes, gravamos separadamente as performances das duplas de mestre sala e porta-bandeira e dos integrantes da bateria”, frisa o diretor de Ação Cultural da Fundação Cultural de Curitiba, Édson Bueno, que contou com o apoio dos gestores Lilian Ribas e Jaciel Teixeira na coordenação de produção.
 
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