Bate-papo virtual abordará obra e legado de Ingmar Bergman

Bergman é considerado uma das grandes lendas do cinema mundial

Em julho, mês que se comemora o nascimento e morte de Ingmar Bergman, um dos maiores diretores do cinema mundial, o Sesc Paranavaí fará uma homenagem ao cineasta com um bate-papo virtual.

A conversa, mediada por Edson Godinho, técnico de Atividades de Cultura do Sesc Paranavaí, abordará a obra e o legado de Ingmar Bergman para o cinema. O evento acontece no dia 30 de julho, das 18h às 19h – data escolhida por ser aniversário de sua morte, já que esse é um tema recorrente na produção do cineasta.
Qualquer pessoa do Brasil pode participar, basta se inscrever gratuitamente até o dia 28 de julho NESTE LINK. Os participantes receberão instruções de como acessar a sala virtual pela plataforma Microsoft Teams.
“Ingmar Bergman é sem dúvida um dos nomes ou o nome mais expressivo do cinema mundial. Sua estética e literatura são uma base sólida para o cinema como o conhecemos”, afirma Edson Godinho, técnico de Atividades de Cultura do Sesc Paranavaí.

Uma das grandes lendas do cinema mundial

Nascido em 14 de julho de 1918 e falecido em 30 de julho de 2007, Bergman foi escritor, diretor e produtor de teatro e de cinema. É uma das grandes lendas do cinema do século XX, responsável por influenciar diretores e roteiristas como Woody Allen, Pedro Almodóvar e John Waters.
Seu caminho pela arte começou ainda jovem, quando estava na Universidade de Estocolmo e se apaixonou pelo teatro – o fruto desse amor rendeu mais de 170 direções teatrais. A partir disso, o encontro com o cinema foi inevitável. Ao longo de sua vida, Ingmar Bergman deixou sua marca em 70 produções cinematográficas, como diretor, roteirista e ou produtor, desenvolvendo uma estética particular, reeditada e revisitada por muitos diretores contemporâneos.

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O existencialismo, a solidão e a fé eram alguns dos temas recorrentes em sua obra, procurando entender ou procurar elucidações para existência humana. Sua obra flerta em muitos momentos com a psicanálise e seus conceitos, como em Persona (1966), que apresenta ao interlocutor a estética do cinema surrealista do começo do século XX com a materialização dos conceitos psicanalíticos abordados no filme. Persona também se vale de jogos teatrais na dinâmica da troca de personagens opostas e complementares vividas por Liv Ullmann e Bibi Andersson, atrizes recorrentes em sua cinebiografia.
Outras obras importantes de Bergman são O Sétimo Selo (1956); Morangos Silvestres (1957); A Hora do Lobo (1968); Vergonha (1968); A Paixão de Ana (1969); Gritos e Sussurros (1972); Cenas de um Casamento (1973); O Ovo da Serpente (1977); Sonata de Outono (1978); Fanny e Alexander (1982); Na Presença de um Palhaço (1997) e Saraband (2003).
 
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