Fotos e filmes apresentadas na exposição mostram momentos históricos importantes da história do Paraná
Mais do que retratar ecos do passado, os arquivos estão vivos. A partir do acervo do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), os curadores Vânia Machado e José Luiz de Carvalho colocaram em questão a própria natureza das obras. Fotos e filmes que compõem uma coleção museal não são objetos marcados em um tempo e espaço. Ao contrário, estão em constante transformação. Esse é o foco da exposição virtual “As Histórias que o Museu Conta”, disponível gratuitamente no site www.mis.pr.gov.br.
A mostra parte do princípio de que o documento, dentro da instituição de guarda, tem infinitas possibilidades de leitura. “A partir desse princípio norteador, separamos algumas fotografias e vídeos que fazem parte do acervo do MIS e levantamos algumas possibilidades de pesquisas que podem ser feitas destes materiais, leituras, observações”, destaca Cristiane Senn, coordenadora da exposição e diretora do MIS-PR.
Vânia Machado, responsável pelo Setor Educativo do Museu e cocuradora, explica que a exposição ajuda a explorar o rico acervo do MIS-PR. “Pensar os vídeos, imagens e textos. Essa forma expositiva, foi para explorar também a totalidade do acervo do museu, que é muito rico. E a curadoria dos vídeos, junto às imagens, além de conversar com as demais imagens fotográficas e informações textuais, nos proporcionam uma imagem-movimento.”
Acervo que conta a história do Paraná
Segundo o curador de “As Histórias que o Museu Conta”, José Luiz de Carvalho, a exposição contempla os mais diversos acervos, como a Coleção Jesus Santoro, a Coleção Palácio Iguaçu, Coleção Dario Vellozo e Coleção Paraná Turismo. “Do ponto de vista historiográfico esse acervo do MIS é muito rico porque essas coleções dizem respeito a momentos históricos muito importantes da história do Paraná”, revela.
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O público pode ver fotos e vídeos que retratam o Brasil de outros tempos. “O objetivo é recuperar e manter disponível este acervo para o público e ao mesmo tempo reimaginar, abrir a possibilidade da história para que as pessoas possam reinterpretar o acervo, as diferentes leituras possíveis de um acervo museológico”, reforça Carvalho.
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