Cantor maranhense mescla a musicalidade brasileira com batidas eletrônicas
Flávio Jayme, do Pausa Dramática
Há 15 anos entre Brasil e França, Paolo Ravley é um cantor e compositor maranhense, que depois de atuar na cena eletrônica europeia, decidiu se dedicar à carreira solo e lançar sua musicalidade no Brasil.
Em 2020, ele lançou seu primeiro EP, “Lado B”, que misturava guitarras e riffs típicos do nordeste, sintetizadores e percussões reais para criar um som único. Composto por seis faixas, mistura sonoridades tipicamente brasileiras com batidas eletrônicas.
A faixa “Pôr do Sol” se destaca com videoclipe de cores intensas e letra sobre saudade e fluidez.
No mês passado, o artista lançou o videoclipe de “É Só Me Chamar”, canção que também faz parte do EP “Lado B”.
A faixa é definida por Paolo como “uma canção cheia de mistério, com muitos detalhes a serem lidos nas entrelinhas” e para ilustrá-la foi criado um verdadeiro filme de terror.
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Gravado no edifício histórico da Escola de Música Lilah Lisboa, no centro de São Luís, pela equipe da Jirau Filmes, o clipe com ar de curta-metragem conta a história assustadora de uma seita que tenta convencer o artista a fazer parte dela por meio de de rituais bizarros, sexuais e canibalísticos.
Realizado por uma equipe 100% maranhense, o trabalho tem a assinatura do diretor e roteirista Lucas Sá, que trabalhou com Aretuza Lovi em “Colarzinho de Miçanga”.
Paolo faz questão de deixar claro a influência da moda em seus trabalhos. Os figurinos do clipe de “É Só Me Chamar” foram idealizados pela marca Maison Aries, de Paris, para que uma equipe local, a Haus337, liderada no Brasil pelo estilista maranhense Marcos Ferreira Gomes, confeccionasse e adaptasse todas as peças.
O artista pretende lançar seu primeiro álbum ainda este ano.
Ouça o EP “Lado B” completo
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