Mostra reúne curtas-metragens de sete cineastas brasileiras
Até o dia 26 de setembro, o site do Itaú Cultural (IC) apresenta a Mostra On-Line Diretoras Mulheres, com sete filmes dirigidos pelas brasileiras Safira Moreira, Larissa Nepomuceno, Tais Amordivino, Mariana Campos, Elen Linth, Larissa Fulana de Tal e Everlane Moraes.
Os filmes, todos curtas-metragens, estão disponíveis gratuitamente. A mostra tem curadoria assinada pela equipe do núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural
Travessia
(Safira Moreira, 2018, 5 minutos, Classificação livre)
Enquanto procura registros fotográficos de famílias e explora histórias pessoais, Travessia gradualmente adota uma postura crítica em relação à estigmatização e quase ausência de retratos de pessoas negras. Em um ensaio visual íntimo e poético, o trabalho nos afeta com uma contranarrativa visual sensível do que permaneceu invisível.
Seremos Ouvidas
(Larissa Nepomuceno, 2020, 13 minutos, Classificação livre)
Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.
Motriz
(Tais Amordivino, 2018, 15 minutos, Classificação livre)
No interior de Minas Gerais, onde o tempo passa devagar e a saudade teima em andar depressa, Bete, uma mulher de olhos caudalosos e sorriso largo, convive com a distância das filhas. Apesar disso, mãe e filha encontram no amor a força motriz que as aproximam.
Minha História é Outra
(Mariana Campos, 2019, 22 minutos, Classificação: 16 anos)
O amor entre mulheres negras é mais que uma história de amor? Niázia, moradora do Morro da Otto, abre a sua casa para compartilhar as camadas mais importantes na busca por essa resposta. Já a estudante de direito Leilane nos apresenta os desafios e as possibilidades de construir uma jornada de afeto com Camila.
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Entre Passos
(Elen Linth, 2012, 10 minutos, Classificação livre)
A dor na infância; o silêncio no medo; as bailarinas no chão; o refúgio na memória.
Cinzas
(Larissa Fulana de Tal, 2015, 15 minutos, Classificação livre)
Já diriam os poetas: “Cada favelado é um universo em crise”. E com Toni não é diferente. No filme Cinza, ele vive mais um dia de rotina: ônibus lotado, atraso no salário, exigência de pontualidade no trabalho, descrença nos estudos, falta de grana, polícia e crise psicológica. As angústias desse jovem se assemelham às de tantos outros personagens da vida real. Cinzas, um filme de Larissa Fulana de Tal, inspirado no conto de Davi Nunes.
Caixa d’Água: Qui-Lombo É Esse?
(Everlane Moraes, 2012, 15 minutos, Classificação livre)
Por meio de depoimentos de antigos moradores e de acervos fotográficos projetados em corpos negros e nas paredes da comunidade, veja a importância histórica e cultural de um bairro remanescente de quilombos.