Público pode assistir a cinco filmes de Eryk Rocha, incluindo produção premiadas do cineasta
Até o dia 28 de agosto, o Itaú Cultural promove a Mostra On-Line Eryk Rocha, que reúne cinco filmes produzidos pelo premiado cineasta brasileiro, que é filho do também renomado Glauber Rocha. Todos os títulos estão disponíveis para acesso no site da organização.
Eryk Rocha estudou cinema na Escola San Antonio de Los Baños, em Cuba, onde produziu o seu primeiro documentário “Rocha que Voa” (2002), vencedor do Festival Internacional “É Tudo Verdade”. Seus filmes já foram selecionados em festivais em todo o mundo, receberam diversos prêmios e alguns deles fazem parte da coleção permanente do MoMA – Museu de Arte Moderna de Nova York.
Um desses filmes que fazem parte da coleção do MoMA está presente na mostra, o longa-metragem “Transeunte”, premiado no Festival de Brasília, em 2010, e no Festival Internacional de Guadalajara do México, em 2012, além de ter sido lançado em 12 cidades da Alemanha pelo Museu de Dusseldorf. A história mostra Expedito, um senhor aposentado que perdeu os laços com a vida e abandonou o papel de protagonista de sua história, apenas testemunhando os conflitos alheios por meio das conversas que escuta pela rua.
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Outro longa apresentado na mostra é “Campo de Jogo”, já exibidos em diversos festivais nacionais e europeus. O filme mostra um campeonato anual de favelas que reúne 14 times em um campo popular do bairro Sampaio, no Rio de Janeiro.
O público também pode assistir dois curtas-metragens do cineasta: “La Rueda”, que mostra o cotidiano de Pucallpa, cidade situada na Amazônia peruana, e “Igor”, sobre um adolescente sem motivação para permanecer na escola, que reflete a situação em que vivem muitos alunos em risco de evasão escolar. O filme recebeu prêmios no Festival de Guadalajara, no Bafici – Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires e no Festival de Málaga.
Para completar a programação da mostra, o documentário “Cinema Novo”, que ganhou o Troféu Olho de Ouro, do Festival de Cannes, em 2016. O filme desvenda a geração de cineastas que inventaram, no início da década de 1960, uma nova forma de fazer cinema no Brasil, a partir de uma atitude política que unia arte e revolução com o desejo de um cinema que tomasse as ruas e fosse ao encontro do povo brasileiro.
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