Série de vídeos mostra os maiores eventos da história da Gibiteca

Vídeo de estreia traz gravações desde a década de 90

Uma série de três vídeos sobre os eventos que reuniram mais público nos 38 anos de história da Gibiteca foi a solução encontrada pelo coordenador do espaço, Fúlvio Pacheco, para fazer o público matar as saudades do local, fechado por tempo indeterminado devido à pandemia da covid-19.

Os vídeos serão publicados no Facebook da Fundação Cultural de Curitiba a partir desta próxima terça-feira (11/05). Com apresentação de Fúlvio e edição de Luiz Pacheco, são resgatadas gravações dos 15 eventos de maior público do local, que só em 2019 atraiu mais de 30 mil pessoas.

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“A ideia é dar vazão à nostalgia dos eventos presenciais e proporcionar às pessoas a oportunidade de se ver no local e identificar os amigos e os artistas. Quem mesmo estava lá?”, pergunta o coordenador da Gibiteca, provocando a curiosidade dos apaixonados por ilustração e cultura geek produzidas por artistas da cidade.

Do Gralha a David Lloyd

No primeiro vídeo, com seis minutos de duração, serão mostradas cinco atrações. A primeira é o lançamento da revista Metal Pesado e do herói curitibano O Gralha, em 1997. O evento aconteceu nas antigas instalações da Gibiteca, no prédio ao fundo do complexo do Solar do Barão. Atualmente, ela ocupa a unidade denominada Casa da Baronesa.

Celebração do Dia Mundial do Desenhista realizada em 2014. Foto: Divulgação/FCC

Também fazem parte desse vídeo a celebração do Dia Mundial do Desenhista realizada em 2014, a palestra do quadrinista inglês David Lloyd, em 2019, a exposição do grupo Urban Sketchers, que se reúne para retratar prédios representativos e logradouros da cidade, além da mostra dos originais em xilogravura criados pelo artista plástico Elvo Benito Damo para seu livro Navio Negreiro, baseado no poema de Castro Alves, e dos trabalhos do cartunista Noviski, morto pouco tempo depois.

O ranking dos eventos mais aglomerados do espaço cultural foi feito a partir do livro “A História dos Quadrinhos e da Gibiteca de Curitiba”, escrito pelo próprio Fúlvio Pacheco.
 
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