Freguesia do Livro procura locais próximos a pessoas sem muito acesso à leitura
Receber e doar livros, criar pontos de leitura, formar novos leitores e promover ações colaborativas são os principais objetivos do projeto curitibano Freguesia do Livro. A organização social está buscando parcerias para manter e ampliar as ações desenvolvidas, e, especialmente, fazer com que os livros doados cheguem aonde as pessoas não têm acesso à leitura. A meta é ter apoio para manter mais de 180 pontos de leituras ativos em Curitiba e região, por onde circulam pelo menos 2 mil livros.
Para se cadastrar como um ponto de leitura, fazer uma doação financeira ou de livros ou ajudar o projeto de outras formas, basta acessar o site da Freguesia do Livro ou a página apoia.se/freguesiadolivro.
Fundada em 2011 por duas amigas apaixonadas por livros, a primeira biblioteca comunitária surgiu em uma escola na Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Desde então, alunos, funcionários e clientes de mais de 500 pontos de leituras criados em escolas, instituições beneficentes, bares, restaurantes, clínicas, entre outros, foram beneficiados pelo projeto que já recebeu e doou mais de 90 mil livros.
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Segundo Angela Duarte, idealizadora do projeto, a circulação de livros em pontos comerciais da cidade tem uma função ainda mais nobre, a de “tornar a Freguesia conhecida para que mais livros sejam doados e mais pessoas, com acesso limitado à leitura, possam ser beneficiadas”, ressalta, lembrando ainda que todos os livros doados são higienizados e organizados em caixas, de acordo com o perfil do público do local que receberá o acervo.
A iniciativa propõe uma livre circulação literária que coloca livros em movimento, incentivando a leitura para todos em todos os lugares. “Como todo o trabalho é feito de forma voluntária e gratuita, buscamos apoio para dar continuidade a esse trabalho de transformação pela leitura”, conta Josiane Bibas, também fundadora da Freguesia do Livro.
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