São exposições com diversos tipos de linguagem que ficam em cartaz durante todo o mês de dezembro
Em dezembro, o Museu Oscar Niemeyer (MON) estará 100% ocupado. Todos os espaços expositivos, os locais de eventos e as áreas externas estarão abrigando mostras e exposições. É uma chance de poder explorar diversos tipos de linguagem, como artes visuais, fotografia, vídeos, esculturas, entre outras. A programação se estende até o mês de março.
O MON tem 17 espaços que somam mais de 17 mil metros quadrados de área expositiva, além do Pátio de Esculturas, o Salão de Eventos e o Vão- Livre, todos ocupados com mostras nacionais e internacionais. Assim, o museu se consagra como uma das melhores opções para as férias. Além das exposições, o Museu oferece ainda uma extensa programação com oficinas, colônia de férias e muitas atividades programadas.
As exposições em cartaz são: Diáfano – Reflexos, transparências e opacidade na obra de Carlos Fajardo, Se o Paraíso fosse assim tão bom – Cecily Brown, Luz = Matéria, Pierre Verger, Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses, Aquarelas Recentes – Geometria Residual – José Nemer, Tempos Sensíveis – Acervo MAC-PR, Bienal 25 anos, Estruturas e Valores – Antonio Arney, Cones- Eduardo Frota, Museu em construção- Nani Gois, Homenagem a Zimmermann, Mostra de Minipresépios.
No dia 13 de dezembro ainda serão inauguradas mais duas mostras: O último Império – Serguei Maksimishim e Politopos Irregulares – Didonet Thomaz, às 19h15.
De dezembro a fevereiro também estará disponível o Ingresso Família, sempre aos domingos. A entrada é válida exclusivamente para dois adultos mais duas crianças ou jovens de até 16 anos pelo custo único de R$30.
Nos feriados de Natal, 25 de dezembro, e Ano Novo, em 1º de janeiro, o museu estará fechado, retornando às atividades nas quartas consecutivas, 26 de dezembro e 2 de janeiro.
O horário de funcionamento do museu é das 10h às 18h (com acesso somente até às 17h30), de terça a domingo. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10. Pessoas com mais de 60 anos e menos de 12 anos não pagam. Nas quartas-feiras, a entrada é gratuita para todos os visitantes. O endereço é Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico. Mais informações no site www.museuoscarniemeyer.org.br.
Confira as mostras em cartaz no mês de dezembro:
Reflexos, transparências e opacidade na obra de Carlos Fajardo
Local: Torre do Olho – até 31 de abril de 2019
A mostra com cerca de 20 obras históricas e novas do artista apresenta sobreposição de superfícies transparentes, reflexivas e semirreflexivas. Sendo assim, o espectador e o próprio tempo presente são sensualmente envolvidos por meio de espelhamentos e desvios de luzes e cores.
Se o Paraíso fosse assim tão bom – Cecily Brown
Local: Sala 1 – até 06 de janeiro de 2019
A exposição da artista britânica Cecily Brown – uma dos nomes de maior destaque na pintura contemporânea mundial. Reúne um conjunto de obras que especula sobre a ideia de paraíso. Para isso, traça diálogos com a história da arte, em contato com artistas tão diversos quanto Hieronymus Bosch, Michelangelo Buonarroti, Jan Brueghel e Peter Paul Rubens.
O último Império – fotografias de Serguei Maksimishin
Local: Sala 2 – 13 de dezembro até 31 de março de 2019
A exposição do fotógrafo Serguei Maksimishin traz imagens que retratam a Rússia contemporânea. Com a curadoria de Luiz Gustavo Carvalho, o trabalho de Maksimishin mostra um panorama social dos últimos 20 anos do país. A Rússia e seus personagens – crianças, soldados, religiosos, políticos e neonazistas são retratados de uma forma que possibilita a imersão do público em um país de proporções gigantescas, cuja história perpassa pelo período soviético, uma grave crise na década de 1990 e, enfim, os problemas atuais. Maksimishin mostra-se uma testemunha sensível, com olhar aguçado, realçando a ambiguidade do país em 65 fotografias.
Luz ≅ Matéria
Local: Salas 3 e 6 – mostra de longa duração
A exposição apresenta uma seleção de obras do acervo do MON buscando aquelas que têm como ponto comum a luz, de um lado e, de outro, a materialidade. O primeiro segmento é “Luz”, inaugurado em outubro de 2017, e o segundo “matéria”, aberta em agosto de 2018. A mostra traz, além de obras do acervo, algumas peças apreendidas na operação Lava Jato, que estão sob guarda da instituição desde maio de 2014.
Pierre Verger
Local: Sala 4 – até 10 de março de 2019
A exposição fotográfica do fotógrafo francês Pierre Verger (1902-1996) conta com aproximadamente 150 imagens, que foram realizadas em cinco continentes, incluindo o Brasil, onde realizou uma profunda pesquisa. Estão em exibição os primeiros vintages – impressão fotográfica realizada enquanto o autor era vivo; as fotografias para a imprensa francesa, feitas entre 1932-1934; o registro da Segunda Guerra Mundial; o Nordeste brasileiro; os cultos afro-brasileiros; a Segunda Guerra Sino-Japonesa, entre outras documentações.
Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses
Local: Sala 5 – mostra de longa duração
A exposição com curadoria de Fausto Godoy e Teixeira Coelho, conta com 200 peças da coleção de arte asiática, dentre as quais 3 mil foram doadas ao museu pelo embaixador Fausto Godoy, que reuniu as obras ao longo de sua carreira diplomática. Um imperdível passeio pela arte e cultura de países como Japão, China, Mianmar, Índia, entre outros.
Aquarelas Recentes – Geometria residual – José Nemer
Local: Sala 7 – até 10 de março de 2019
A mostra de José Nemer com curadoria de Agnaldo Farias, reúne cerca de 50 obras do artista – que têm características únicas, que são as dimensões e o uso do preto. Nemer pertencente a geração dos chamados desenhistas mineiros, que se afirmou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970.
Tempos Sensíveis – Acervo MAC
Local: Sala 8 – mostra de longa duração
A mostra Tempos Sensíveis reúne obras do acervo do Museu de Arte Contemporânea (MAC-PR). São pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e instalações, em que a sensibilidade e a reflexão ficam evidentes.
Bienal 25 anos
Locais: sala 9, hall do Pátio das esculturas e Torre do Olho – até 10 de março de 2019
As exposições apresentadas este ano são retrospectivas de artistas de destaque que já passaram por suas edições anteriores. Estão entre a sala 9, os andares da Torre do Olho e também realizando diversas intervenções dentro e fora do MON. Outros locais da cidade também recebem as mostras da Bienal 25 anos.
Estruturas e Valores – Antônio Arney
Local: sala 10 – até 18 de março de 2019
A exposição Estruturas e Valores do artista Antonio Arney reúne pinturas com colagens em madeira que herdam da arte construtiva e unificam elementos geométricos a materiais usados e de rejeitos, trazendo uma discussão atual sobre a sustentabilidade, arquitetura, memória. Com curadoria de Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik, a mostra é um mapa pictórico do artista autodidata um itinerário concentrado de 24 obras de 1966 a 2018.
Politopos Irregulares – Didonet Thomaz
Local: sala 11 – 13 de dezembro até 18 de março de 2019
A exposição Politopos Irregulares, de Didonet Thomaz, apresenta uma ordem fotográfica intitulada Bifurcado, Silêncio Pitagórico: Ruínas, Teoremas, Terras, Araucária Columnaris, Resina, alcançando um conjunto de imagens microscópicas com explorações para um adjacente possível.
Espaço Niemeyer
Local: subsolo – mostra Permanente
O Espaço Niemeyer é dedicado ao arquiteto Oscar Niemeyer e seus projetos. Estão expostas permanentemente fotos, maquetes e croquis das principais obras de Niemeyer, além fotos e vídeos com entrevistas com o arquiteto.
Pátio das Esculturas
Local: espaço externo no subsolo – mostra permanente
Espaço expositivo ao ar livre, onde estão expostas 18 obras tridimensionais pertencentes ao acervo do MON. Além disso, as esculturas possuem legenda em braile, possibilitando a todos os visitantes o toque. São obras assinadas por autores representantes de diferentes movimentos artísticos, como Erbo Stenzel, Amélia Toledo, Ângelo Venosa, Bruno Giorgi, Emanoel Araújo, Marcos Coelho Benjamin, Sérvulo Esmeraldo, Tomie Ohtake e Oscar Niemeyer.
Cones – Eduardo Frota
Local: Vão-Livre – mostra de Longa duração
Os grandes cones de madeira industrial reflorestada foram feitos pelo cearense Eduardo Frota (1959), apontado como autor de uma obra única na produção contemporânea brasileira. Foram construídas em grandes escalas, pois o artista procura estabelecer, por meio das peças, um diálogo permanente entre a obra e o espectador.
Museu em Construção – Nani Gois
Local: Torre do Olho (segundo andar) – mostra de longa duração
A exposição fotográfica com o registro do fotógrafo paranaense Nani Gois, retrata o início e várias etapas da construção do Museu Oscar Niemeyer e do Olho.
Instalação Zimmermann
Local: hall de saída do museu – mostra de longa duração
A mostra em homenagem ao artista Carlos Eduardo Zimmermann, que faleceu em 4 de junho de 2018, possibilita que o público conheça o trabalho e um pouco mais sobre sua trajetória. As obras estão em exposição no andar térreo do museu, com longa duração.
Mostra de minipresépios
Local: Salão de Eventos – até dia 6 de janeiro de 209
O MON abrigará pela primeira vez a Exposição de Minipresépios, acervo da Uniarte. São cerca de 150 presépios feitos em diversas técnicas e materiais. A mostra reúne peças premiadas em concursos nacionais e internacionais.