Jogos de tabuleiro para fugir do tédio

Mesmo sem poder reunir os amigos em casa ou frequentar as luderias, jogos de tabuleiro são uma boa pedida para passar o tempo e acalmar os ânimos

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Tanto os clássicos como os modernos, jogos de tabuleiro costuma agradar a todos. Foto: Pixabay

Antes da internet, os jogos de tabuleiro eram os donos da mesa. Crianças, adultos e famílias se reuniam por horas a fio, debruçadas em jogos das mais diversas categorias. E quem é antenado já sabe que essa mania não ficou esquecida com o tempo, muito pelo contrário. Aos poucos eles foram voltando e, com certo charme vintage e alimentados pela nostalgia, reconquistaram o espaço nas prateleiras das lojas de brinquedo novamente.
Hoje, além daqueles jogos famosos dos anos 80 e 90, que continuam cativando gerações, existe uma nova leva que exige mais raciocínio e estratégia e que encanta tanto os mais novos quanto os vovôs e as titias.
Esses jogos têm temas mais interessantes e geralmente são ambientados em universos de livros, momentos históricos, temas de ficção científica ou ainda universos inspirados em séries de TV ou cinema. São também soluções de entretenimento “offline”, desconectado, o que contribui para a manutenção de relacionamentos e deixa de lado a necessidade do indivíduo estar em um computador, console ou celular.
Já existem, inclusive, espaços próprios para jogadores, casas conhecidas como luderias, que alugam jogos para levar para casa ou jogar ali mesmo, com os amigos  – mas, que nesse momento de prevenção do coronavírus, é recomendado fechar ou não frequentar.

Curiosidades curiosas

Ninguém sabe ao certo qual foi o primeiro jogo inventado, porém, os jogos de tabuleiro já foram encontrados na antiguidade na região da Mesopotâmia. Nessa região era comum enterrar os jogos junto ao corpo de seus donos, para livrar a alma do tédio eterno. Na Idade Média, surgiram alguns jogos clássicos, como o Gamão e o Chaturanga, considerado o precursor do Xadrez que jogamos atualmente.
Dando um grande salto no tempo, os jogos como conhecemos hoje surgiram com a Revolução Industrial, que possibilitou a produção em massa, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. O Jogo da Vida, criado em 1860, é considerado o marco da era moderna dos jogos de tabuleiro. Em seu ano de lançamento foram vendidas mais de 45 mil cópias.
Mas, o jogo de tabuleiro mais popular do mundo é o Monopoly , conhecido no Brasil como Banco Imobiliário. Lançado em 1904, foi baseado no The Landlord’s Game, de Elizabeth J. Magie Phillips, que o criou com o objetivo de ensinar a teoria do economista Henry George sobre taxa simples.
O boom dos jogos de tabuleiro só começou após a Segunda Guerra Mundial, quando ganharam espaço na rotina das crianças e jovens como forma de diversão e distração. No Brasil, a popularização ocorreu nos anos 70 e sua consolidação veio apenas nas décadas de 80 e 90.

Hora do jogo

Seja antigo ou moderno, o jogo de tabuleiro está em alta nesses tempos de coronavírus. Quem não tem em casa, pode criar seu próprio jogo, ou, se for mais preguiçoso ou prático, acessar os diversos sites que nos oferecem versões digitais. É meio que um tiro no pé de quem queria fugir do vício das telas, mas, vamos dar um desconto nesses dias.
Aqui vão algumas sugestões caso você queira conhecer um pouco mais sobre o assunto:
Para quem quer fazer seu próprio jogo:
https://super.abril.com.br/blog/superlistas/8-dicas-para-fazer-seu-proprio-jogo-de-tabuleiro/
https://pt.wikihow.com/Criar-um-Jogo-de-Tabuleiro
Para quem quer sugestões de jogos bacanas:
https://www.estudokids.com.br/melhores-jogos-tabuleiro/
https://www.promobit.com.br/blog/melhores-jogos-de-tabuleiro-disponiveis-no-brasil/
Para quem quer ficar enterrado no PC ou no smartphone:
https://poki.com.br/
https://www.clickjogos.com.br/jogos-de-tabuleiro
https://www.cokitos.pt/?s=tabuleiro (esse é legal porque é em português e os jogos são classificados por faixa etária)
Para quem quer mergulhar de cabeça no tabuleiro:
www.ludopedia.com.br (esse site tem de tudo: lojas, resenhas, manuais, podcasts, vídeos e outras atividades)
E aí? Vamos jogar? Mas sem reunir os amigos, ok? Cada um na sua casa, com a sua família. Reuniões, só se for por aqui, pela internet
Fontes: Repórter Unesp e Revista Galileu