Dia do Poeta: “O poema nasce enquanto o procuramos”

Um poema de Rodrigo Garcia Lopes, do livro “Enigma das ondas”, para comemorar a data

Por Camile Triska
Hoje é dia do poeta. Para homenagear esses escritores que traduzem os sentimentos e o mundo em versos, escolhemos um poema do londrinense Rodrigo Garcia Lopes, de seu recém- lançado livro “O enigma das ondas” (Editora Iluminuras).

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Esse é o sétimo livro de poemas de Rodrigo Garcia Lopes, que também é compositor, romancista e tradutor. Em sua nova obra, ele explora os mais variados temas, fazendo da poesia uma reflexão não somente para a existência humana, mas também para realidade brasileira, em poemos líricos, políticos, críticos e satíricos.
Em breve, você poderá saber mais sobre o livro em uma entrevista exclusiva com Rodrigo Garcia Lopes aqui, no Curitiba de Graça.
Tritina: writer´s block
Não é preciso mais ir em busca do poema.
Como se diz, o mato depressa nasce
e tarde envelhece. Procuramos
pelas servidões do Pântano, na praia, procuramos
até nas páginas do livro onde aquele poema
deveria estar. Mas não está. A lua nasce
atrás da linha de arrebentação, nasce
no instante em que esquecemos que procuramos
as palavras exatas para um poema:
O poema nasce enquanto o procuramos.
“O enigma das ondas” está à venda na loja virtual da Editora Iluminuras, em formato impresso e e-book, e também nos principais e-commerces e livrarias de todo o Brasil.