Cultura lamenta a morte do artista plástico Mário Rubinski

Artista foi professor na Casa Alfredo Andersen e chefe da Seção de Belas Artes da Biblioteca Pública do Paraná

Com informações da SEEC
No último sábado (19/06) morreu o pintor, desenhista e professor Mário Rubinski. A Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SEEC) e o Museu Casa Alfredo Andersen divulgaram a nota abaixo lamentando a morte do artista, cuja causa não foi divulgada.
Professor na Casa Alfredo Andersen, onde também expôs durante a 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, durante dez anos e chefe da Seção de Belas Artes da Biblioteca Pública do Paraná, além de ter atuado na formação de muitos professores de artes.
Filho de um alemão e de uma russa que se conheceram na guerra, Rubinski se formou pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 1958, onde teve aulas com Estanislau Traple, Waldemar C. Freyesleben, Erbo Stenzel, Leonor Botteri e Guido Viaro. Sua primeira exposição foi aos 27 anos, na Galeria Cocaco, em Curitiba.
Em uma declaração para a Revista Ideias, Rubinski chegou a dizer que a palavra artista é muito grande. “Não existe definição, existe um ideal que deve ser feito com vontade e honestidade, assim como todo trabalho”, afirmou na ocasião.

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A crítica Adalice Araújo escreveu que “Mário Rubinski é um dos artistas paranaenses mais próximos do espírito metafísico”. Para ela, o pintor “santifica a realidade” ao criar paisagens “habitadas pelo silêncio do qual arranca um misterioso segredo. Imagina um universo evocativo onde as formas possuem uma poesia geométrica interior e essencial.”
 
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