Cinematerapia: Hairspray e como podemos amar quem nós somos

Filme Hairspray mostra uma menina que não liga para os padrões e ignora os preconceitos da sociedade

Flávio Jayme
Gostar de nós mesmos e de nossas aparências é um dos maiores desafios que a gente encontra pela vida. Ou somos muito magros, ou gordos, ou altos, ou baixos, ou não gostamos de nosso cabelo, de nosso nariz… Enfim, as reclamações sempre sobram, especialmente quando se fala com espelho.
Mas Tracy Turnblad ama ela mesma. Mesmo sendo baixinha e gordinha, ela é absurdamente feliz – a ponto de a gente achar que realmente tem algo errado com ela. Na verdade, tem algo errado é com a gente!
Tracy é a estrela de Hairspray, um musical incrível disponível no HBO Go, Apple TV e Microsoft Store. No longa, ela tem o sonho de participar de um programa de TV como integrante do grupo de dança do show. Em momento algum passa pela cabeça de Tracy que ela “não tem o corpo ideal” para aquela função. E, afinal de contas, quem disse que não? O impedimento está na nossa cabeça, mas não na dela.
Passado nos anos 60, no ápice da segregação racial nos EUA, o filme ainda aponta outro preconceito: Tracy decide ajudar uma garota negra a participar do programa. Novamente, em momento algum passa pela cabeça dela que aquela menina só poderia participar do programa no “dia do negro”, que acontece uma vez por mês. Quem disse isso?
No elenco, nomes conhecidos como John Travolta, Michelle Pfeiffer, Zac Efron, Christopher Walken, Queen Latifah e James Marsden.
Hairspray é um filme sobre se amar como você é, sobre não colocar empecilhos que não existem ou sobre enfrentar os desafios que outros impõem pra você.
Então, me diz: você gosta de quem você é? O que você acha que não pode fazer mas tem vontade? Por que não se arrisca?
https://www.instagram.com/tv/CNEIN_KpVE1/


Flávio Jayme é terapeuta e jornalista – do site Pausa Dramática e do perfil @terapeuta.flaviojayme

 
 
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