Como o movimento nas feiras livres caiu bastante devido ao isolamento social, os feirantes ganharam uma ótima ferramenta para continuar com suas vendas
A Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) e a startup curitibana Olist fecharam uma parceria que vai facilitar a compra de alimentos dos 389 feirantes de Curitiba. Agora, os produtos e os contatos dos feirantes estão on-line, cadastrados na plataforma Olist Shops. Assim, cada um deles pode ter, gratuitamente, sua “banca virtual” e comercializar a distância. A venda, pagamento e entrega são combinados entre o feirante e o freguês.
“Esta parceria, que foi fomentada pela Agência Curitiba, por meio do Vale do Pinhão, é para facilitar o acesso ao produto em tempo de isolamento social. Comprar dos nossos feirantes é garantir alimento de qualidade na mesa, além de ajudar os produtores da Região Metropolitana, que abastece Curitiba”, disse o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi.
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Desenvolvida para smartphones, para os sistemas Android e iOS (iPhone), a plataforma Olist Shops é simples de ser acessada e o cadastro – que leva no máximo três minutos – é feito no smartphone do feirante. São apenas três passos: cadastrar o item; adicionar título para o anúncio, descrição do produto e preço; e acrescentar uma foto para deixar o anúncio mais atrativo. Em seguida, o produto fica disponível em um site com o nome do feirante e os clientes podem acessar pelo computador ou celular.
Já cadastrado
O feirante Thales Bevilacqua Mendonça, que vende hortifrútis orgânicos, conta que foi fácil o cadastro dos produtos de sua banca.
“Já vinha mantendo contato com os meus clientes, avisando que faço delivery e entrega direto na feira. Agora vou poder ampliar a oferta para toda a cidade, permitindo que outras pessoas possam fazer pedidos por Whatsapp”, disse Thales.
Osvaldo Brasil, que vende empanadas bolivianas, espera um aumento nas vendas com o auxílio da plataforma. “É uma vitrine diferente e muito válida. Estamos em um momento em que é necessário buscar alternativas”, completou.
No momento da compra, cliente e empreendedor negociam diretamente pelo WhatsApp. Não há cobrança para abrir uma loja virtual nem de comissão sobre vendas no Olist Shops.
Criado em 2015, o Olist conecta pequenos comerciantes a e-commerces como Amazon, Americanas e Mercado Livre sem contratos ou gerenciamento de várias plataformas. A startup curitibana coloca em uma só plataforma atendimento ao cliente, pedidos, pagamentos, gestão de estoque, precificação e logística.
A Olist ingressou, no ano passado, no Tecnoparque, programa da Prefeitura que oferece redução de 5% para 2% no ISS para empresas que desenvolvem projetos de tecnologia e inovação.