Festa Fuleira se junta ao carnaval da São Francisco com ritmos latinos, electro e house

Em meio aos blocos de carnaval, a Fuleira promete reunir diversos ritmos musicais em uma única festa

A drag queen e produtora Dalvinha Brandão é uma das idealizadoras da festa. Foto: Divulgação

Neste próximo domingo, 10 de fevereiro, a partir das 17h, acontece a primeira edição da Fuleira, uma festa para celebrar o calor e a luminosidade dos dias de verão com uma mistura de ritmos latinos e brasileiros, como a cumbia, o reggaeton, o brega e o carimbó, reunidos pelo beat do house, do techno e do electro.

“A gente está chamando de um detox musical. Vai ser música gostosa pra dançar, sem compromisso, sem pensar em onde ir depois, sem ter que se comportar de nenhum jeito específico”, comenta Gisele Dias, DJ e produtora e uma das idealizadoras da Fuleira.

A festa é uma iniciativa de Gisele e outros dois nomes conhecidos da noite e da cena artística de Curitiba, a produtora musical Jo Mistinguett e a drag queen e produtora Dalvinha Brandão, e reúne desejos que as três têm em comum. O primeiro é a vontade de fazer um evento de fim de tarde em um domingo, voltado ao público que tem vontade de sair pra dançar ou que já está na rua e quer uma lugar pra ir, mas não, necessariamente,  frequenta as baladas tradicionais. O outro era o de ter uma festa que tocasse música boa, independentemente do estilo, da popularidade, do ritmo e da época. “Às vezes a cena noturna é muito segmentada. Numa balada pop, por exemplo, se você toca qualquer coisa que não seja pop, a pista esvazia, o povo nem quer saber de ouvir uma coisa que não conhece”, revela Dalvinha Brandão.

Dançando dentro do bar e ao ar livre
Segundo os produtores, um elemento que ajuda muito nesse clima de tranquilidade e descompromisso é o lugar escolhido, o Espaço Cultural Camaleão. Apesar de inaugurado há poucos meses, o bar já se estabeleceu como um ponto importante para a vida cultural da cidade, especialmente da música, promovendo shows de bandas locais e, inclusive, contando com um estúdio de gravação no piso superior.

Por ser um espaço aberto, sem cobrança de ingresso, permite que o público possa curtir a festa de dentro e de fora do bar, e o cardápio variado de comidas e bebidas evita que as pessoas tenham que sair da festa pra encontrar um lugar para comer, por exemplo.

“É muito legal essa parceria com o Camaleão e a disponibilidade deles de ajudar em tudo que precisa. Eles toparam a ideia desde o começo, sem nenhuma ressalva, o que é raro. É um lugar que tem muita abertura pra propostas diferentes e esperamos que seja uma parceria longa”, conta Jo Mistinguett.

A entrada é gratuita. O Espaço Cultural Camaleão fica na Rua São Francisco, 43 – Centro.