Bienal de Curitiba promove mostra de videoartes em ônibus e terminais da cidade

As obras estão presentes em 22 terminais e 1.290 ônibus de circulação urbana

Foto: Divulgação

A 14ª Bienal Internacional de Curitiba tem as “Fronteiras em Aberto” como tema principal de suas exposições, propondo uma desconstrução das noções de fronteiras. Pensando em levar a arte contemporânea para fora dos limites tradicionais dos museus e galerias, surgiu a Bienal no Ônibus, uma grande mostra de videoarte realizada em 22 terminais e 1.290 ônibus de circulação urbana da capital paranaense e Região Metropolitana.

Desde o dia 18 de novembro, está em exibição a mostra “Eutimia”, com curadoria de Flávio de Carvalho, que busca proporcionar aos passageiros da linha de transporte metropolitano de Curitiba a sensação de calmaria em meio ao caos urbano por meio de videoar­tes experimentais originárias da internet. Os artistas reunidos nesta mostra são Michele Schiocchet, Kevin Lustgarten, RenderBurger, Erik Winkowski e Lilian Döring.

A Bienal do Ônibus acontece até o dia 1º de março de 2020. Mais informações na página do Facebook, no perfil do Instagram ou no Twitter da Bienal de Curitiba.

Sobre a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba

Foto: Reprodução/Site Bienal de Curitiba

Ao longo de uma história de 25 Anos, a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba se firmou no Brasil como um dos principais eventos de arte do circuito mundial. Em 2017, teve a China como país homenageado e reuniu 62 artistas contemporâneos chineses, de um total de 435 artistas de 43 países dos cinco continentes e recebeu cerca de 1 milhão de visitantes. Além disso, a Bienal atua com uma extensa programação paralela e a promoção de circuitos, trabalhando em outras frentes além da arte contemporânea ao longo do período da Bienal.

A Bienal de Curitiba recebeu, por duas vezes, o Prêmio ABCA (Associação Brasileira de Críticos de Arte), em 2011 e 2017. Nomes icônicos, de grande visibilidade internacional já tiveram passagens pela Bienal de Curitiba, como Marina Abramovic, Bruce Nauman, Dan Flavin, Louise Bourgeois, Julio Le Parc, Ai Weiwei, Richard Serra, Shirin Neshat, Tony Craigg, Bill Viola, Tracey Moffat, Marta Minujín, William Kentridge, entre outros.

Fora de Curitiba, a Bienal amplia ainda mais suas sedes com exposições em outras cidades do Paraná e do Brasil, como Florianópolis (Santa Catarina) e Brasília (Distrito Federal).  Além da programação no Brasil, a Bienal prevê a organização de mostras de arte contemporânea em outros países, a partir de cooperações com instituições internacionais. Na América do Sul, Argentina, Paraguai e Uruguai; na Europa, França, Suíça e Rússia.

A Bienal de Curitiba é realizada pela Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Governo do Paraná e Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania do Governo Federal e tem parceria do Ministério das Relações Exteriores do Governo Federal. O Projeto Educativo da Bienal é realizado em cooperação com Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR). O patrocínio é da Furnas, Copel, Havan e Bergerson.