Bienal de Curitiba comemora 25 anos de história com edição comemorativa

Edição comemorativa de aniversário da Bienal de Curitiba leva ao público diversas exposições, entre mostras inéditas e retrospectiva

Foto; Divulgação

Referência em arte contemporânea, sendo reconhecida pela imprensa especializada como um dos principais eventos de arte do circuito mundial, neste ano a Bienal de Curitiba completa 25 anos de história com uma intensa programação, que ocorre entre os dias 18 de outubro e 30 de dezembro. A abertura oficial será no dia 18 de outubro, às 19h, no Museu Oscar Niemeyer. A entrada é gratuita.

O evento tem o objetivo de presentear Curitiba com um recorte da arte contemporânea mundial, como forma de relembrar a história da Bienal. A programação completa pode ser conferida Facebook e Instagram e site oficial.

Diversos espaços culturais da cidade, públicos e privados estarão participando da programação da Bienal, com intervenções urbanas e exposições em espaços culturais, museus e galerias de arte. Nesta edição, haverá o SABRA – Festival de Arte Brasil x Israel 2018, o Circuito de Ateliês, Circuito de Galerias e o Gallery Night e uma intervenção pelos ônibus da Rede Integrada de Transporte Urbano e terminais de ônibus com exibição de obras de videoarte, aproximando a arte do cotidiano dos curitibanos e visitantes da Bienal.

Gallery Night
Desde de 2013, a Bienal de Curitiba conta com o circuito de galerias ao redor da cidade e nesta edição comemorativa de 25 anos, traz pela primeira vez, o Gallery Night. O evento acontecerá na véspera da abertura da Bienal, dia 17 de outubro, entre 19h e 23h, por diversas galerias da capital paranaense. O Gallery Night tem o objetivo de aumentar o acesso às galerias, que estarão funcionando com horários estendidos. A curadoria foi feita por Malu Meyer, que dirige uma das galerias do circuito, a SOMA.

As galerias que fazem parte do circuito são: Galeria e Atelier SOMA, Casa da Imagem, Boiler Galeria, Estúdio e Galeria Teix, Riviso Galeria de Arte, Solar do Rosário, Ybakatu Galeria de Arte, SIM Galeria, Simões de Assis Galeria de Arte, Zilda Fraletti Galeria de Arte, Zuleika Bisacchi Galeria de Arte e Ponto de Fuga. Cada uma delas terá uma programação especial para o evento, que pode ser conferida no Facebook e Instagram da Bienal de Curitiba e site oficial.

Circuito de Ateliês
Outra atração da Bienal de Curitiba é um circuito de visitação guiada por ateliês de artistas residentes na capital paranaense. A atividade será realizada no dia 20 de outubro, com ponto de encontro às 9h, na SOMA Galeria. O roteiro, que segue até às 18h, inclui oito ateliês e tem curadoria de Claudia Lara e mediação de Eduardo Amato.

O objetivo do circuito é promover a aproximação entre público e artistas, criando um canal de diálogo sobre a atividade artística. Uma oportunidade para conhecer o ambiente de criação e experimentar a vivência desses profissionais. Com duração de aproximadamente 40 minutos para cada visita e com um intervalo livre para almoço, o circuito propõe uma imersão coletiva e de reflexão sobre a arte.

Os espaços visitados serão dos e das artistas Leila Alberti e Giovana Casagrande, Juliane Fuganti, Antonio Wolff e André Mendes, Mazé Mendes, ateliê H-AL, Marcelo Conrado, Emerson Persona e Francis Rodrigues e por fim, Teca Sandrini e Jussara Age, grandes nomes do contexto artístico da cidade.

Mais informações sobre vagas e participação no circuito podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (41) 99600-3733.

Conheça algumas das exposições:

  • Museu Oscar Niemeyer

Exposição “Leonardo Kossoy”
Com curadoria de Tereza de Arruda e instalada na Sala 09 do MON, a exposição do renomado artista Leonardo Kossoy apresenta quatro segmentos de seu trabalho recente. São fotografias dos projetos “Waterscapes”, de 2007, e “OnlyYou”, de 2014, além das séries inéditas “Inventário do Mundo” e “Caindo no inferno da imagem”. As obras de Leonardo Kossoy conquistaram grande reconhecimento e destaque da crítica especializada nacional e internacional.

Exposição “Acordos Tácitos”
Com curadoria de Tício Escobar e curadoria adjunta de Brugnera, “Acordos Tácitos” apresenta artistas de destaque que já passaram por edições anteriores da Bienal. Esta exposição reúne obras de diferentes artistas em espaços diferentes do MON, porém interligados.

Performance “Oito Visões”, de H-AL e Curitiba Cia de Dança
Ainda sob a curadoria de Tício Escobar e curadoria adjunta de Brugnera, a performance “Oito Visões” será apresentada na noite de abertura da Bienal de Curitiba 2018, a partir das 21h, na rampa de acesso do bloco principal do MON. A performance é uma criação de H-ALe com a participação da Curitiba Cia de Dança.

Exposição “Dragão Floresta Abundante – A Aventura de Christus Nóbrega na China”
Baseada na residência de Christus Nóbrega em Pequim, China, a mostra multimídia apresentada na Sala 09 do bloco principal do MON, traz o olhar do artista sobre a cultura chinesa, explorando a imagem por meio da excepcionalidade de seu caráter de vertigem.A curadoria é da historiadora da arte Renata Azambuja.

Fábrica de Pipas
Integrando também a exposição “Dragão Floresta Abundante”, de Christus Nóbrega, o público visitante poderá conferir duas obras que dialogam diretamente com os trabalhos expostos na Sala 09. No subsolo do bloco principal do MON, em frente ao pátio de esculturas, haverá a instalação “Fábrica de Pipas”. A proposta do artista é convidar as pessoas para entrarem na “fábrica”, vestirem uniformes e produzirem pipas, como se fossem trabalhadores de uma fábrica de pipas da China.

“Rayuelarte”, de Marta Minujín e Patrícia Pellegrini
A obra “Rayuelarte”, trazida para a Bienal de Curitiba 2018 | 25 Anos pela escritora argentina Patricia Pellegrini, tem como inspiração a obra de Marta Minujín, criada para homenagear o livro que carrega o mesmo nome, do autor Julio Cortázar. A obra propõe que visitantes joguem “jogos da amarelinha” em espaços públicos, tendo contato direto com a arte.Pellegrini trabalha com arte e educação e irá lançar o livro “História para crianças” na Bienal de Curitiba 2018.

“Seranum”, de Eliane Prolik
De 18 a 21 de outubro o público poderá conferir no vão livre do MON a obra “Seranum”, de Eliane Prolik. A instalação conjuga o plural de suportes de soro e luminárias circulares em justaposição. Objetos ligados e acesos, em funcionamento que instalam uma espécie de vigília, com visões e ativações visuais que atravessam o espaço do museu. A curadoria é assinada pelo espanhol Adolfo MontejoNavas.

  • Museu Paranaense

Lívio Abramo
A partir da arquitetura antiga dos povos paraguaios, as poderosas xilogravuras de Lívio Abramo desenvolvem linhas firmemente estruturadas. Essa imagem, quase geométrica em seu contorno, opõe-se às formas soltas de uma figuração aberta para representar cenas urbanas e personagens de seus últimos anos de permanência no Brasil, quando Lívio explorou o potencial expressionista e fantástico da xilogravura. Lívio Abramo é gravador, desenhista e pintor brasileiro de renome internacional.

  • Biblioteca Pública do Paraná

Durante a Bienal, o público poderá conferir três exposições na Biblioteca Pública do Paraná. Localizadas no primeiro andar da biblioteca e com curadoria de Brugnera, as exposições são de gravuras feitas pelos principais artistas gráficos, cartunistas e ilustradores do país para a seção retrato do jornal Cândido, um apanhado de 45 edições demonstrando a pluralidade de estilo entre os artistas. Haverá também uma exposição do artista modernista Meyer Filho, com diversas de suas gravuras em preto e branco.

  • Secretaria do Estado da Cultura

Na sala de exposições da Secretaria de Estado da Cultura, o público pode conferir as obras dos artistas Emerson Persona e Marcos Bento. A Curadoria é de Brugnera.

  • Consulado do Paraguai

Em junho deste ano foi inaugurada no Espaço Cultural do Consulado do Paraguai, a exposição “Arte do Paraguai Hoje”, uma mostra coletiva reunindo artistas renomados como Bernardo Krasniasky, Fredi Casco, Julia Isidrez, Mercedes Noguera, Ediltrudis Nogueira. Além de obras dos artistas Alcides Acosta, Cándido Rodriguez, Juana Rodríguez, Orrego Páez, Zenón Páez e outros autores anônimos, trazendo ao público uma parcela da riqueza da arte sacra paraguaia, baseada na talha em madeira. A curadoria é de Tício Escobar e estará disponível durante toda programação da Bienal de Curitiba. Para conferir a exposição, basta ir ao Consulado do Paraguai em Curitiba (Rua Benjamin Lins, 935, Batel) das 18h30 às 21h.

SERVIÇO: Bienal de Curitiba 2018 | 25 Anos
Data: de 18 de outubro a 30 de dezembro de 2018
A programação, acesse o Facebook e Instagram da Bienal de Curitiba e site oficial

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