Futebol de pedrinhas, amarelinha maluca e pebolim na caixa fazem parte de cartilha com opções de jogos e brinquedos feitos com materiais recicláveis
O Instituto Futebol de Rua, que atende jovens e crianças em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil, acaba de lançar uma cartilha com diversas atividades para as crianças, que aliam habilidades educativas à descontração. Futebol de pedrinhas, amarelinha maluca e pebolim na caixa estão entre as opções de jogos e brinquedos que podem ser confeccionados com materiais recicláveis e na companhia dos familiares.
“A cartilha oferece possibilidades de interação entre a família de forma leve e possível em isolamento social. São materiais simples e de fácil acesso, que podem gerar momentos de diversão e relaxamento”, afirma a assistente social Karine Lima.
Faça o download gratuito da cartilha aqui.
O material também tem dicas de atividades pedagógicas que podem ser trabalhadas com as crianças para contribuir com a formação humana: cultura da paz, gênero, cuidados de trânsito, educação financeira, combate ao racismo e reforço de valores como honestidade, amor próprio, responsabilidade, empatia e tolerância às diferenças.
Brincadeiras podem ajudar a controlar o estresse
De acordo com a psicóloga Denise Sozzi, a mudança de rotina provocada pela pandemia, somada ao novo formato de aulas, exige novas habilidades e um controle emocional maior por parte de crianças e jovens, o que pode desencadear o aumento do estresse. “Temos notado que nossos jovens têm dificuldade de manter a rotina de antes da pandemia. Com todas as atividades feitas em casa e todos dividindo os mesmos ambientes e, às vezes, os mesmos eletrônicos, pode gerar mais ansiedade e desgaste, por isso, é necessário mais organização da família”, aponta.
Para ajudar na concentração e também nas emoções durante esse período, a orientação do coordenador pedagógico do Instituto Futebol de Rua, Eber Dartora, é a inclusão de atividades educativas, porém dinâmicas e lúdicas na rotina, aliando o aprendizado ao lazer e descanso da mente. “Temos orientado as famílias e as crianças a tomarem medidas simples, mas muito eficazes nesse momento, como reservar um tempo para estudo, preferencialmente na parte da manhã, mas jamais esquecer de possibilitar momentos para brincar e se divertir. São essas atitudes simples que contribuem significativamente no processo de aprendizado e na garantia da saúde emocional das crianças e adolescentes”, explica.
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A participação e o apoio dos pais também são essenciais nesse processo para que as crianças se sintam mais motivadas com as atividades escolares e diminuam o índice de estresse e ansiedade. “O controle emocional da criança começa com o controle emocional dos pais. Essa é uma excelente forma de ajudar seus filhos, manter a calma com eles e com as intercorrências da vida. Algumas coisas não temos controle porque não dependem de nós. Outra forma de ajudar os jovens é na conversa com a escola para ver a melhor forma de entregar o material escolar”, aponta a psicóloga Denise Sozzi.
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