Bienal de Curitiba apresenta performance “Prata da Casa” no Museu Oscar Niemeyer

A performance é uma aula de voo para quem perdeu o chão e mostra o trabalho do artista Eduardo Cardoso Amato, no Pátio de Esculturas do Museu Oscar Niemeyer

Foto: Divulgação

 

A Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, em sua edição comemorativa de 25 anos, apresenta a performance “Prata da Casa”, do artista Eduardo Amato. A performance acontece no Pátio de Esculturas do Museu Oscar Niemeyer, no dia 9 de dezembro, entre 13h e 18h da tarde.

“Prata da Casa” é uma aula de voo para quem perdeu o chão. Idealizada por Eduardo Amato, contará com colaboração da artista Cintia Ribas. O ato de polir a prata é no sentido de tirar os fantasmas impregnados não apenas na matéria, mas na memória. Mas por que preservar a vida do outro? Esta pergunta foi retirada da conferência “Tanner Lectures on Human Values – Interpreting Non-Violence”, da filósofa americana Judith Butler na Universidade de Yale, em 2016. “A identidade só é colocada em questão quando ela está em crise” (Mercer, 2014). Preservar um grupo vulnerável – e a continuidade e permanência de uma doutrina, visão do mundo, valores – é ansiar ser preservado por ele.

Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Pessoas com mais de 60 anos e menos de 12 anos não pagam entrada. O Museu Oscar Niemeyer fica na Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico.

Sobre os artistas
Eduardo Cardoso Amato (1991) se formou em design de produto (UP) e é pós-graduando em poéticas visuais (EMPAB). Estudou performance na Berufsverband Bildender Künstler, BBK (Berlim, 2014). Fez residência artística na Bauhaus-Universität (Weimar, 2010), Hochschule Wismar (Wismar, 2013) e participou do ZAZ Festival de performance na Bamat Meizag (Tel Aviv, 2017).

O trabalho do artista é criado por proposições / dispositivos / ações que envolvem instalações, pintura, escultura e performance. Através de abordagens imersivas dentro de contextos culturais e antropológicos, o artista é motivado por questões como legado e tradição, e como a arte pode ser um conservatório e transmissor desses agentes.

Cintia Ribas (1979) é artista multimídia brasileira, natural da cidade de Curitiba, PR. Sua obra tem um caráter exploratório, desdobrando-se em diferentes segmentos, e movimentos artísticos, utilizando a fotografia, colagem, apropriação de imagens, instalação, happening e elementos da história natural como principais plataformas. Graduada em Bacharelado Superior em Pintura e possui formação complementar em Poéticas Visuais pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Em sua obra, destacam-se seu projeto autoral em parceria com Museu de História Natural Capão da Imbuia e sua participação na exposição “queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira” (RJ), sob curadoria Gaudêncio Fidelis.

Sobre a Bienal de Curitiba
A Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba é um dos principais eventos de arte do circuito mundial. Neste ano, a Bienal realiza uma edição especial de 25 anos e em comemoração, do dia 18 de outubro a 30 de dezembro de 2018, conta com diversas exposições e atividades em museus e outros espaços culturais da cidade.

Para saber mais sobre as atividades propostas nesta edição da Bienal de Curitiba | 25 anos, basta acompanhar a página oficial do evento no Facebook  e Instagram.