Páscoa em Curitiba terá adaptações que atendem as recomendações da Organização Mundial da Saúde
O rito de celebração religiosa da Páscoa será diferente neste ano, em Curitiba. A mudança atende as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades locais da área de saúde.
As cerimônias católicas serão concentradas nas 140 paróquias matrizes da cidade. Na Sexta-feira Santa, próximo dia 10, a Santa Cruz será colocada em frente às igrejas e os padres darão a bênção aos fiéis dentro dos seus carros, obedecendo uma fila e repetindo o modelo drive thru realizado nos dias de vacinação.
No Domingo de Páscoa, dia 12, entre 9h e 12h, o mesmo sistema de carros com pessoas no seu interior e em fila será feito para a entrega da hóstia sagrada, que simboliza a comunhão pascal. E, ao meio-dia, os sinos das paróquias irão soar por quinze minutos em referência à ressurreição de Jesus Cristo.
Os padres que participarão da celebração irão usar máscaras-escudo sobres seus rostos e terão álcool em gel para passar frequentemente nas mãos. Os sacerdotes também não irão tocar nas pessoas ao entregar a hóstia. Aos fiéis será oferecido o álcool em gel sempre antes da recepção da hóstia.
A intenção em adotar essas medidas é evitar aglomeração dentro do espaço das paróquias e a aproximação física dos fiéis. Cuidados essenciais para barrar o avanço da covid-19. As medidas definidas estão de comum acordo com o ritual da Igreja Católica e com a vigilância sanitária. “É um momento de oração e de muito sacrifício. É forma que nós encontramos para que a Páscoa não passe em branco, porque precisamos da divina proteção, mas também não pode ser uma ocasião de infração das normas sanitárias impostas por este momento”, afirmou o prefeito Rafael Greca.