Um dos espaços expositivos da Bienal de Curitiba, que acontece até março de 2020, o MON irá expor o trabalho de mais de 100 artistas do Brasil e do mundo
O Museu Oscar Niemeyer é um dos espaços que está recebendo a 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba: “Fronteiras em Aberto”, que inicia no sábado, dia 21 de setembro e segue até março de 2020. O maior museu de arte da América Latina é também a maior sede do evento, apresentando o trabalho de aproximadamente 100 artistas distribuídos entre as Salas 1, 2, 4, 9, 11, Espaço Araucária, Torre, Olho e Espaço Externo.
Excepcionalmente nesse sábado, em razão da abertura da Bienal, a visitação ao MON será encerrada às 17h. A bilheteria fará a venda de ingressos até as 16h. A visitação às salas da Bienal terá entrada gratuita neste primeiro dia, com início às 18h.
Com destaque à participação de artistas contemporâneos dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), as obras expostas contam com curadoria de Adolfo Montejo Navas (Espanha), Tereza de Arruda (Brasil/Alemanha), Ernestine White-Mifetu (África do Sul), Gabriela Urtiaga (Argentina), Massimo Scaringella (Itália), Daniel Faust (Suíça), Esenija Bannan (Rússia), Lu Zhengyuan (China) e Li Xiangning (China).
“A Bienal é o conhecimento do novo e o revisionismo necessário. O olhar novo e o novo olhar. É um continente novo para quem precisa migrar em busca de novas inspirações. São 25 anos de reinvenção”, afirma o secretário da Comunicação Social e da Cultura do Estado do Paraná, Hudson José.
A diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika, comenta que como instituição, o Museu Oscar Niemeyer compartilha do mesmo objetivo da Bienal: extrapolar paredes e fronteiras. “O principal desafio do MON é estar cada vez mais próximo do público e incentivar a sociedade a fazer parte do cotidiano do Museu, o que o mantém vivo e dinâmico”, informa. Assim como a Bienal, o objetivo do Museu é transbordar arte e através dela atingir cada cidadão. “Olhamos para o futuro tendo a certeza do quanto ele depende do acesso à cultura. Parabéns, Bienal, por contribuir para manter as fronteiras sempre abertas por meio da arte”, diz Juliana.
O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h (a bilheteria fecha às 17h30). A entrada custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Crianças com menos de 12 anos e idosos com mais de 60 anos não pagam ingresso. Nas quartas-feiras, a entrada é gratuita para todo o público. O endereço é Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico. Mais informações na página do Facebook, no perfil do Instagram e no site www.museuoscarniemeyer.org.br.
Bienal no MON: espaços expositivos
SALA 1 – BRICS
A sala abriga duas exposições em homenagem aos países integrantes do BRICS. A primeira, de curadoria da sul-africana Ernestine White, traz trabalhos dos artistas Buhlebezwe Siwani (ZA), James Webb (ZA), Khaya Witbooi (ZA), Lerato Shadi Mosako Wa Nako (ZA), Lucky Mbonani (ZA), Mary Sibande (ZA), Noria Mabasa (ZA), Sethembile Msezane (ZA) e Simphiwe Ndzube (ZA). A segunda exposição tem como curadora Tereza de Arruda, com obras de Farnese de Andrade Neto (BR), Isabelle Borges (BR), Navjot Altaf (IN), Rakhi Peswani (IN) e Reena Kallat (IN).
SALA 2 – BRICS
Seguindo as homenagens ao grupo BRICS, a sala exibe obras de artistas contemporâneos brasileiros, russos e chineses. Sob curadoria de Adolfo Montejo, ganha destaque Cildo Meireles, um dos maiores artistas contemporâneos brasileiros. Os curadores Tereza de Arruda, Esenjia Bannan e Lu Zhengyuan trazem artistas como: AES + F (RU), Bai Xiaogang (CN), Berna Realle (BR), Cao Jigang (CN), Chen Shuxia (CN), Fan Bo (CN), Fan Xueyi (CN), Huang Wong Sally (CN), Ilya e Emilia Kabakov (RU), Kang Jianfei (CN), Kang Lei (CN), Li Xiangqun (CN), Leonardo Kossoy (BR), Liu Qinghe (CN), Liu Zheng (CN), Luo Fahui (CN), Pang Maokun (CN), Sergei Tchoban (RU), Sui Jianguo (CN), Tan Xun (CN), Wang Chengyun (CN), Xiong Yu (CN), Yan Feng (CN), Yu Xiangming (CN), Zhan Wang (CN) e Zhang Congyun (CN).
SALA 4 – ENTREMUNDOS
A exposição “Entremundos”, de curadoria de Adolfo Montejo Navas, apresenta o trabalho dos artistas brasileiros Alex Flemming, Mario Cravo Neto, Anna Maria Maiolino, Ana Vitória Mussi, Arthur Bispo do Rosário, Arthur Omar, Cao Guimarães, Eliane Prolik, Geórgia Kyriakakis, Julio Leite, Marcelo Cipis, Paulo Bruscky, Paulo Climachauska, Raul Mourão, Rejane Cantoni, Rubens Gerchman, Victor Arruda, Ana Dantas, André Vallias, Anna Bella Geiger, Giselle Beiguelman, Nelson Leirner, Regina Vater e Márcia X.
SALA 9 – MAC NO MON
A Bienal ocupa também a Sala 9, onde temporariamente funciona o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR). Nesse espaço estarão expostas obras de artistas chineses e sul-africanos, sob curadoria de Massimo Scaringella e Ernestine White. Na Sala 9, a Bienal apresenta também projetos de arquitetura contemporânea sob curadoria do suíço Daniel Faust, responsável pelo Circuito de Arquitetura da Bienal.
SALA 11
A curadora argentina Gabriela Urtiaga apresenta uma mostra de mulheres artistas argentinas, sob discussões estéticas e etimológicas no que tange à relação entre feminismo(s) e arte contemporânea, através do trabalho das artistas Catalina Leòn, Diana Aisenberg, Inés Drangosch, Inès Raiteri, Karina El Azem, Marisa Caichiolo e Teresa Pereda. A sala também conta com a curadoria de Massimo Scaringella, que traz ao público trabalhos de Alexis Minkiewicz (AR), Christian Balzano (IT), Daniel Mullen (GB), Hannes Egger (IT), Hannu Palosuo (FI), Jorge Miño (AR), Meital Katz Minerbo (IL), Philipp Messner (IT), Raquel Fayad (BR), Silvana Camilotti (BR), Stefano Cagol (IT), Virginia Ryan (AU), Jane Katharina di Renzo / Ineke Reinders (DE/TR), Elena Dahn (AR), César Meneghetti (BR), Patricia Claro (CL), Yan Longjiao (CN), Dai Hua (CN), Wang Jingwei (CN), Valérie Oka (CI), Igor Grubic (HR), Annu Palakunnathu Matthew (IN), Adriana Omodei (IT), Agnese Purgatorio (IT), Sergio Racanati (IT), Antonio Trimani (IT), Yohan Han (KR), Shay Frisch (IL), Munkhjargal Jargalsaikhan (MN), Hassan Meer (OM), Muzna Almusafer (OM), Su Hui-Yu (TW) e Yao Juichung (TW).
TORRE e Espaço Araucária
Na Torre, em direção ao Olho do MON, o público poderá conferir trabalhos dos artistas Eduardo Scala (ES), Joan Brossa (ES) e Nicanor Parra (CL). No Espaço Araucária, será exibido o trabalho de Eduardo Kac (BR).
OLHO – Fronteiras em Aberto
O Olho apresenta o tema geral da 14ª Bienal de Curitiba: “Fronteiras em Aberto”. Sob a curadoria de Adolfo Montejo Navas, os visitantes terão contato com obras dos artistas Antoni Muntadas (ES), Arthur Omar (BR), Daniel Canogar (ES) e Juan Luis Moraza (ES). Tereza de Arruda Adriane Guimarães (BR), Anne Le Troter (FR), Brigitte Waldach (DE), Clemens Krauss (AU), Emmanuel Bornstein (FR), Gaëlle Choisne (FR), Gerda Lepke (DE), Hito Steyerl (DE), Jasmina Metwaly/Philip Rizk (PL/CY), Liv Schulmann (AR/FR), Nino Rezende (BR), Olaf Nicolai (DE), Reena Kallat (IN), Thu Van Tran (VN), Tobias Zielony (DE) e Veronika Kellndorfer (DE), sob curadoria de Tereza de Arruda.
ESPAÇO EXTERNO
Na parte externa do MON, será possível visitar as obras de Alex Caminiti (IT), Jairo Valdati (BR) e Marcos Amaro (BR), com curadoria de Massimo Scaringella, além da artista Ana Vitória Mussi (BR), com curadoria de Adolfo Montejo Navas.