Museu Oscar Niemeyer apresenta segunda fase da mostra “África, Mãe de Todos Nós”

A segunda fase da exposição de arte africana ficará
aberta até o dia 27 de outubro

Foto: Divulgação

A segunda fase da exposição de arte africana promovida pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), “África, Mãe de Todos Nós: Figuras de Poder”, inicia no dia 5 de setembro. A mostra, dividida em três módulos, marca o início de uma parceria entre a instituição e a Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY), de São Paulo.

Neste novo módulo, que ficará exposto até o dia 27 de outubro, os visitantes poderão ver bustos e estatuetas de elementos de notória importância na cultura africana, que se contrapõem e se combinam com bonecas de fertilidade, utilizadas também como brinquedos infantis. As obras permitirão um diálogo com a exposição de Ningyos, bonecos integrantes da Coleção Asiática do MON, que também será inaugurada em 19 de setembro.

O terceiro módulo da exposição, que acontecerá em novembro e dezembro, apresentará instrumentos musicais africanos, numa alusão às festividades de fim de ano.

Arte africana
A mostra de arte africana está alinhada com o Marco Referencial do Museu, que estabelece diretrizes para constituição do acervo da instituição. “Esse documento orienta a atuação do MON em artes visuais, arquitetura e design, com ênfase em arte paranaense e brasileira, mas também expande a sua missão à formação de acervo de arte africana contemporânea, latino-americana e asiática”, afirma a diretora-presidente do Museu, Juliana Vosnika.

Todas as peças foram adquiridas pelo colecionador e empresário Jorge Yunes ao longo de quase três décadas. A curadoria das exposições é assinada por Renato Araújo da Silva, historiador de Filosofia pela Universidade de São Paulo e coautor, entre outros trabalhos publicados, do livro “África em Artes”.

Ele comenta que, dada a importância da cultura africana na arte mundial e na formação da cultura brasileira, a  exposição busca oferecer um olhar que amplie nossa percepção não apenas para o presente como para o futuro. “À medida que nós, brasileiros, estudamos esse fenômeno e fruímos dessas manifestações artísticas, nos surpreendemos com o quanto essa África tem em comum conosco”, diz o curador.

Também faz parte da exposição o documentário “African Art – The Market of Masks” (2015), do cineasta suíço Peter Heller, exibido no mesmo local. O filme, rodado na Europa e em alguns países africanos, refere-se ao mercado contemporâneo de arte africana tradicional.

O horário de funcionamento do museu é das 10h às 18h, de terça a domingo. A entrada  custa R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Crianças com menos de 12 anos e idosos com mais de 60 anos não pagam ingresso. Nas quartas-feiras, a entrada é gratuita para todo o público. O endereço é Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico. Mais informações na página do Facebook, no perfil do Instagram e no site www.museuoscarniemeyer.org.br.

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