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Final de Batalhas de Rap da Oficina “Permita que eu fale” acontecem hoje, às 14h

Participam do projeto 16 unidades socioeducativas. Os critérios de escolha avaliam letra, rima, ritmo, melodia e engajamento

O Departamento de Atendimento Socioeducativo da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná (Sejuf), promoveu, de forma on-line, a Oficina de Rap “Permita que eu fale”. Foram inscritas 16 unidades neste evento, que consiste na produção própria de músicas de rap pelos adolescentes.
O projeto, idealizado no Centro de Socioeducação (Cense) de Londrina, visa promover um ambiente aberto e dinâmico dando espaço para que os adolescentes inseridos no sistema socioeducativo possam contar suas histórias, retratar sua realidade, mostrar sua cultura, transferir e agregar conhecimento, tendo no Rap uma ferramenta democrática e criativa para desbravar as potencialidades dos educandos e construir um ambiente interativo dentro da unidade.
De acordo com o secretário da Sejuf, Ney Leprevost, “a música transforma as pessoas, sendo uma excelente forma de apresentar uma nova visão da vida e tratar o processo de ressocialização de uma forma mais humana. O engajamento entre todos os funcionários e colaboradores envolvidos é fundamental para o sucesso do projeto, que tem como objetivo fazer com que os adolescentes acreditem que é possível mudar a realidade por mérito e trabalho.

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De acordo com o chefe do Departamento de Atendimento Socieducativo, David Antônio Pancotti, “a música faz parte do processo pedagógico e uma potencial aliada no caminho para a ressocialização”.
A psicóloga Flávia Palmieri de Oliveira Ziliotto do Dease, que coordena a realização da Batalha em nível estadual, informa que a avaliação das músicas levará em conta cinco quesitos: letra, rima, ritmo, melodia e engajamento. “A orientação dos trabalhos é de que seja utilizada uma linguagem adequada que respeitem as diferenças, sem apologia ao crime, ofensas e desrespeito, usando a criatividade para construir frases e rimas que gerem reflexões”, acrescentou Flávia.
Participaram do projeto as unidades: CENSE Londrina II; CENSE Pato Branco; CENSE São José dos Pinhais; CENSE Foz do Iguaçu; CENSE Ponta Grossa; CENSE Cascavel I; CENSE Fazenda Rio Grande; CENSE Campo Mourão; CENSE Laranjeiras do Sul; CENSE Londrina I; CENSE Umuarama; SEMI Umuarama, CENSE Curitiba, CENSE Joana Richa, CENSE Paranavaí e CENSE Maringá.
A final acontece nesta sexta-feira (18/12), às 14h, e apresentará as três melhores letras do Estado. Acompanhe aqui: https://meet.google.com/bjb-jgve-otj.
Os Centros de Socioeducação (Censes) hoje contam com 559 vagas sendo que 409 estão ocupadas, pois houve contingenciamento como medida preventiva a contaminação por COVID-19. A maioria dos delitos são relacionados a roubo com 24,7% seguido de tráfico, com 24,04%. A taxa de reinternação, que são aqueles que reincidem na faixa etária de 12 até completar 18 anos, e voltam para as Unidades, é de 1,96%, ou seja, 8 adolescentes reinternados.
 
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