Início Cinematerapia Cinematerapia: Toy Story e os pré-julgamentos que fazemos dos outros

Cinematerapia: Toy Story e os pré-julgamentos que fazemos dos outros

Toy Story nos ensina muitas lições desde o primeiro filme e talvez uma das mais importantes seja não julgar alguém sem conhecer

Flávio Jayme
Quantas vezes você já julgou alguém só pela primeira impressão? “Ih, meu santo não bateu com o do fulano”. E tome revirada de olho e suspiro quando a outra pessoa chega ou respira perto de você.
Não julgo, já fiz muito isso. E confesso que perdi muitas oportunidades de conhecer pessoas interessantes. Sei disso porque algumas vezes fui obrigado a conversar com quem era o alvo do meu ranço e, então, descobri quem aquela pessoa realmente era.
Em Toy Story é basicamente isso que acontece. Por ciúmes e medo de perder o posto de brinquedo preferido, Woody não gosta de Buzz antes mesmo do primeiro “oi”. Acha o astronauta exibido com toda sua modernidade, enquanto ele, Woody, é quase um brinquedo vintage. E Woody parte do princípio de que não vai gostar daquele brinquedo novo e, portanto, não vale a pena nem tentar ser seu amigo.
O desenrolar dessa história a gente conhece bem: acompanhamos durante décadas o crescimento da amizade entre Woody e Buzz Lightyear e até já descobrimos em outra coluna Cinematerapia aqui, no site, como Woody é alguém que se apega ao passado e ao que já conhece, tendo medo do novo e do desconhecido.
Toy Story nos ensina muitas lições desde o primeiro filme em 1995 e talvez essa seja uma das mais importantes: não julgue alguém sem conhecer.
Toy Story está disponível no Disney+.

 

 
Flávio Jayme é terapeuta e jornalista especializado em Cultura, idealizador do site Pausa Dramática e do perfil @terapeuta.flaviojayme
 
 
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